Não, Ricardo Cachorrão Almeida não tem nenhuma luta marcada para fazer. O desafio agora é outro, atuar como jurado no UFC, a principal organização do MMA na atualidade.
O professor radicado em Nova Jersey não pode ser considerado um novato na função, uma vez que já vem há algum tempo pegando quilometragem em eventos de menor porte. Segundo o próprio Cachorrão, o novo “emprego” é ma forma de contribuir com sua experiência junto ao esporte que lhe deu tantas alegrias ao longo da carreira.
E foi sobre este novo desafio que a GRACIEMAG bateu um papo com o faixa-preta. Um aperitivo você confere a seguir. A entrevista completa está na GRACIEMAG #185. Garanta já a sua na banca de jornal mais próxima.
O que você tem a dizer àqueles que acham que ex-lutadores e técnicos ao virarem jurados de MMA pode ser parciais em relação a determinadas lutas do card?
É possível que isso aconteça. Você pode ser parcial em qualquer segmento da sociedade. A pessoa tem que ter ética e moral para executar bem o trabalho. Você tem que ser o mais imparcial que se pode ser. Posso falar somente por mim mesmo, mas aqui em Nova Jersey, uma vez eu fui escalado para avaliar uma luta de um cara que havia sido treinado por mim. Chamei a Comissão Atlética imediatamente e avisei que havia um conflito de interesses. Então acabei não trabalhando naquele combate. Não quero estar na posição de julgar uma luta que tenha alguém que eu conheço. Mas realmente é um problema que existe. Seja no MMA, seja em qualquer outro esporte.
Por que você aceitou ser jurado de MMA?
Eu quis retribuir ao esporte que me proporcionou tanto. E continuar a ser parte da evolução do MMA. É algo pessoal. Sou um lutador de artes marciais o tempo todo. Faz parte do meu ser. Não boto simplesmente o terno de jurado e vou julgar, enquanto no restante do tempo estou preocupado com outro trabalho qualquer. Isso é a minha vida. Adoro fazer parte de qualquer aspecto relacionado ao MMA. Sou técnico, sou instrutor. E para fazer meu trabalho cada vez melhor é muito útil saber como as lutas são pontuadas. Torno-me, portanto uma fonte melhor de informações para meus alunos. Afinal, este é meu principal objetivo.