Os professores pediram, e a IBJJF trabalhou com seriedade até implantar, pela primeira vez no Jiu-Jitsu amador, os testes antidoping. Em parceria com a agência USADA, os testes foram promovidos pela primeira vez no Pan 2013, em Irvine, no último fim de semana.
Por contrato, o staff da Federação não pode se pronunciar sobre os atletas selecionados para o teste de urina. No entanto, os campeões comentaram a sensação e elogiaram a medida, apesar do estranhamento inicial.
“Foi um pouco constrangedor, pela presença de uma mulher ali olhando você. Mas está certo, o caminho é este”, elogiou Gabi Garcia, uma das atletas que foram vistas se dirigindo para o teste.
Outros nomes foram o campeão absoluto Marcus Buchecha, André Galvão, Roberto Tussa, Caio Terra, Rafa e Gui Mendes, Luiza Monteiro e Vanessa Oliveira.
Atleta do peso-pena, medalhista de bronze, Augusto Tanquinho comentou o processo de sorteio: “Foram sorteadas as categorias da faixa-preta, e não os atletas. Assim que saíram os campeões de cada uma, eles foram chamados para o teste”.
Para alguns atletas, a parte mais incômoda do exame foi para o seu lado torcedor: não poder ver algumas das finais, já que estavam se testando.
“Eu gostei da iniciativa. Esperava ser testado, mas não fui sorteado desta vez. Fica melhor para os competidores e mais claro para o público. No Jiu-Jitsu, nada substitui o trabalho duro”, elogiou Michael Langhi, campeão dos leves.
A agência antidoping americana USADA, que realiza exames de acordo com as regras internacionais do COI, costuma examinar atletas dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos desde 2000, nos EUA. A agência vai informar o resultado dos exames aos atletas, quando forem concluídos.