No fim de semana passado, Florianópolis recebeu o Sul-Brasileiro de Jiu-Jitsu, mais um torneio com o selo de qualidade da CBJJ. Um dos destaques do evento foi o faixa-preta Rodrigo “Pimpolho” Fajardo (Gracie Barra), que conquistou a divisão meio-pesado em Santa Catarina, após pegar seu rival Pedro Mello (Gracie Floripa) no armlock.
Pimpolho falou a GRACIEMAG sobre as lições que vem tirando desde o Europeu e o Mundial, quando encarou dois companheiros de Gracie Barra.
GRACIEMAG: Como você avalia sua atuação no Sul-Brasileiro de Jiu-Jitsu?
RODRIGO FAJARDO: Gostei pois impus meu jogo e meu ritmo contra os oponentes, que foram duros. Na final do peso eu enfrentei o Pedro Mello, que havia me vencido ano passado. Dessa vez foi diferente, apliquei o armlock para sair com a vitória. Sempre é uma dureza ter o Pedro no caminho.
Como funciona sua mente ali na hora da luta? Qual sua qualidade mental ao lutar hoje?
Insistência é a palavra certa. Minha mente hoje entende que enquanto houver chance, eu nunca vou desistir. Aprendi a treinar mais pensando nos meus objetivos, e meditar mais sobre isso. A respiração do método DeRose tem me ajudado no aquecimento para manter a calma antes das lutas também.
Qual foi a principal lição que você aprendeu durante o Europeu e o Mundial?
Não tem mistério, é só treinar para valer que não tem erro, uma hora o sol brilha. Optei por fazer uma série de treinos intensos, um depois do outro, o que simula muito bem um campeonato. Fiz muito isso no camp da Gracie Barra para o Mundial, em Irvine, e lá obtive muita informação sobre treinos e técnicas. Depois disso senti que meu jogo evoluiu.
Você enfrentou o Rominho Barral no Europeu e o Bráulio Estima no Mundial. É estranho lutar com um cara da sua equipe?
Para mim isso faz parte do jogo. Quando duas pessoas querem a mesma coisa, elas lutam por isso, e é o que acontece.