Seguindo a linha de campeões da Nova União, Eduardo Dantas caminha junto a José Aldo e Renan Barão ao ser dono de um cinturão no MMA, no caso dele, como campeão peso-galo do Bellator.
Após conquistar o cinturão ao finalizar Zach Makovsky no katagatame, e defender a cinta contra o companheiro de equipe Marcos Loro Galvão, Dudu tem novo encontro na organização, desta vez contra Anthony Leone.
Dantas enfrentaria o Rafael Morcego no intuito de defender o título, mas Morcego sofreu uma lesão e foi substituído por Leone.
O combate ocorre hoje, dia 7 de março, no Bellator 111, e Eduardo bateu um papo com GRACIEMAG sobre seu novo desafio, além de comentar sobre seu Jiu-Jitsu, seus ídolos no pano, e planos para o futuro. Confira!
GRACIEMAG: Dudu, o camp era para o Morcego e agora entra o Leone. Qual a principal diferença entre os adversários?
Eduardo Dantas: Eu não vejo muita diferença. Acho que o Morcego é mais duro que o Leone, provou isso na final do GP, mas eles têm estilos de luta bem semelhantes. Gostam de derrubar, trocam o necessário para abrir a brecha na queda e trabalham muito forte por cima, no ground and pound. Estou ligado no Leone e pronto para soltar meu jogo.
O Anthony Leone é um wrestler, como o seu Jiu-Jitsu pode fazer a diferença na luta?
O Jiu-Jitsu ajuda qualquer um, em qualquer situação (risos). É a minha casa, de onde eu vim, então, se ele me derrubar ou eu derrubar, vou atacar numa posição para finalizar essa luta. Eu gosto muito de trabalhar no katagatame, como peguei o Makvosky para ser campeão. É um golpe que enxergo e executo com muita rapidez. Mas gosto de todos os tipos de finalização. Todas são lindas!
Se você pudesse prever o resultado perfeito para o combate, seria com você vencendo via nocaute ou finalização? Se for no chão, pegando aonde?
Não vou responder aquele clássico clichê que ‘o que quero é vencer, não importa como’. Apesar de ser verdade (risos). Eu quero terminar essa luta antes da decisão dos juízes. Quero nocautear, para mostrar o que aprendi no meu intercâmbio na Holanda, mas, se for uma finalização, aposto em outro katagatame.
Numa possível defesa de cinturão, sendo a segunda seguida, pretende fazer alguma mudança?
Pensei no passado, tanto que rolou aquela luta no Shooto Brasil, em 2012. Mas agora não. Estou cheio de desafiantes por aí. Tem o Leone, o Morcego, que vai se recuperar e ter a chance ao título, e ainda tem o Joe Warren, que venceu um GP curto e também disputará o cinturão. Não sei a ordem deles, sei que o primeiro é o Leone, e quero bater todos eles e quem mais quiser me tomar o título.
Você acompanha os torneios de Jiu-Jitsu? Tem alguém que você goste do estilo, ou se identifique e te inspire nos treinos?
Acompanho alguns, em especial a Copa Pódio, por ser um grande evento e ser aqui no Brasil. Gosto do Jiu-Jitsu do Lo, do Rodolfo Vieira, do Buchecha, tem muita gente voando nos tatames. Acompanho a galera da nova geração também, aqui da academia, como o Polengue e o Márcio André. Esses são feras!