Se Marcus Vinicius de Almeida e Rodolfo Vieira fossem pilotos de fórmula 1, seus embates já teriam ido parar no cinema, ao estilo de “Rush” e outros filmes do tipo.
Os gigantes da equipe Checkmat e GFTeam se enfrentaram seis vezes, sempre de pano.
Além da diversão e da aula de técnica e destreza naqueles conferes, os dois inspiraram uma multidão de jovens e adultos a vestirem o kimono.
Para “Buchecha”, a história da rivalidade é ainda mais doce e cinematográfica. Afinal, o lutador paulista começou por batucar no braço, na célebre Pirâmide da IBJJF.
O duelo que deu origem à série foi durante a semifinal do absoluto, no Mundial de Jiu-Jitsu de 2011.
A partir dali, o mais pesado Buchecha ajustou seus treinamentos, afiou a mentalidade ao lutar e se tornou um demolidor nos tatames, ainda mais arrasador e vitorioso que o rolo compressor Rodolfo.
“Aquela luta no Mundial 2011, quando o Rodolfo me finalizou, me ensinou que a meia-guarda com ele não funciona. Ele vai passar! Aprendi que aquele jogo nunca vai funcionar com ele. Comecei então a treinar outros tipos de guarda”, diria Marcus.
Os confrontos a seguir foram épicos.
Buchecha 8 x 7 de virada nas quartas do Mundial 2012, talvez a melhor delas – com direito a um bote na chave de braço de tirar o fôlego no fim.
O 4 x 2 na primeira final entre eles, em 2013, no World Pro de Abu Dhabi.
O resultado mais acachapante para Buchecha, o 9 x 0 na final do Mundial 2013, no absoluto.
E os dois encontros derradeiros, duas vezes 2 x 0, em 2014 – primeiro em Abu Dhabi, na final do absoluto no World Pro, e depois na final do Mundial em Long Beach.
Um pouco desmotivado a continuar treinado de kimono e doido para se testar no MMA, Rodolfo Vieira então deixou o caminho aberto para Buchecha decidir o absoluto com outras lendas, como Leandro Lo.
Relembre aqui, por fim, a última luta entre Buchecha e Rodolfo e comente: qual foi a sua favorita até hoje?
Oss..