Vitor Belfort e Anderson Silva estiveram mais uma vez lado a lado durante a coletiva para o UFC 126, que acontece no dia 5 de fevereiro, em Las Vegas. Mais experiente, com 33 anos, Vitor terá novamente a chance de ser o número 1 do UFC, o que não acontece desde 2004, quando tomou e depois perdeu o cinturão de meio-pesados contra Randy Couture. Vale lembrar, a luta é transmitida ao vivo pelo canal Combate. Confira as palavras do “Fenômeno”:
Você deve ter visto algumas vezes a luta do Anderson contra o Chael. O que avaliou? Ela irá influenciar na sua estratégia?
Quando o Anderson lutou contra o Chael, ele estava machucado e, mesmo assim, na minha opinião, fez uma boa luta. Portanto, não tenho muito o que absorver daquela luta. Sei que tenho que estar preparado para qualquer situação.
Você teve que descer de categoria. Acha que essa mudança fez bem e que você continua tendo a mesma força de sempre?
Já fiz duas lutas nessa categoria e me sinto bem. Sou profissional e esse é o meu trabalho.
Há sete anos você enfrentou pela segunda vez Randy Couture. Do que se lembra dessa luta? Acha que se encontra numa situação parecida?
Se eu olhar para trás, me vejo com uma nova chance de voltar ao topo. Hoje me sinto melhor, não só como lutador, mas como pai de família e ser humano.
A poucos dias da luta, o que está sentindo?
Estou muito empolgado. É mais uma grande chance que surge na minha carreira. Vou lutar com um dos melhores do planeta. É minha hora de mostrar o que sei fazer.
Você já enfrentou grandes nomes do MMA, mas já lutou com alguém com a capacidade do Anderson?
Se eu falar que já enfrentei alguém como ele estaria mentindo. Ele é único. Mas estou bem e me preparei bastante para entrar no octógono e fazer o meu melhor.
Essa é considerada a luta mais aguardada da história. Como vocês se sentem em relação a isso (veja a resposta de Anderson aqui)?
Essa luta vai marcar a história do MMA no mundo. São dois brasileiros lutando e isso vai ser importante para as pessoas valorizarem mais o esporte em nosso país. Isso pode abrir portas para novos talentos. Quem sabe um dia o MMA não possa ser comparado ao futebol ou ao vôlei.