Foi uma quinta-feira e tanto para o UFC. Após Dan Henderson romper parcialmente o ligamento do joelho num treino, supostamente com o ex-UFC Rameau Thierry Sokoudjou, Dana White e sua equipe correram para encontrar um oponente para Jon Jones na luta principal do UFC 151, marcado para o dia 1º de setembro em Vegas.
Foi quando a coisa desandou de vez. Apenas Chael Sonnen topou enfrentar o campeão dos meio-pesados com tão pouco tempo de preparação. Enquanto preparava-se para anunciar a mudança bombástica, Dana White soube que Greg Jackson aconselhou Jones a não enfrentar Sonnen assim tão rápido, e o UFC 151 foi cancelado, através de uma bombástica conferência de imprensa.
“Foi a primeira vez em 11 anos de comando no UFC que cancelamos um evento. Temos um prédio onde 250 pessoas estavam trabalhando para consertar esse card. Apenas Chael topou enfrentar Jones. Mas, para surpresa de todos, Jones não aceitou. Ele não vai ganhar fãs por isso, posso garantir”, lamentou um enfurecido Dana White.
“Sei que alguns poderiam não gostar dessa luta, casada em cima da hora. Mas eu sei que Sonnen se entregaria ao máximo para tentar ser o campeão. São caras como esse que eu gosto. São caras assim que eu respeito. E são caras como ele que ajudaram a construir o esporte”, disse o presidente, alfinetando o campeão e seu treinador, Greg Jackson.
“Greg disse que seria o maior erro de Jones aceitar lutar com Sonnen em cima da hora. Acho que o treinador deveria ser entrevistado, mas por um psicólogo. Ele está matando nosso esporte”, disparou o presidente. “Se Jon Jones não precisa desta luta, parabéns para ele. Mas tem um monte de outros lutadores no card que precisavam, até para botar comida na mesa”, disparou o presidente.
Jon Jones agora deve enfrentar Lyoto Machida, mas no UFC 152. “Se Jones topar, claro”, ironizou White.
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