Aranha: “Somos muito mais que dois caras que sobem lá para digladiar”

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Anderson treinando de kimono no Rio de Janeiro. Foto: Gustavo Aragão.

Anderson Silva teria enfrentado Vitor Belfort em abril de 2010, mas o “Fenômeno” acabou tendo que tratar uma contusão, e o enfrentamento foi adiado. À época, o Aranha não poupava o oponente nas declarações, postura que manteve contra o substituto, Demian Maia. Veio a vitória, no UFC 112, mas ficou a má impressão dos fãs mediante as atitudes do então inquestionável ídolo.

Em seguida, veio o enfrentamento contra o provocador Chael Sonnen, e já deu para notar mudanças nas palavras do Aranha, inclusive após o triunfo. Para a luta contra Belfort, que finalmente acontece no UFC 126, no dia 5 de fevereiro, Anderson parece realmente ter mudado alguns princípios. Não, ele realmente não tem muito amor pelo oponente, mas confiram as declarações dadas ao site do UFC:

“Na verdade, as pessoas buscam uma coisa que é muito vaga: o cinturão. É uma coisa muito pequena perto do que realmente podemos representar como pessoas. Não estou preocupado com isso. Me preocupo em passar bom exemplo para os próximos atletas que estão vindo, crescendo e vendo as minhas lutas. É isso o que eu quero passar, a mensagem que tento passar como atleta e é o que me inspira.”

“A minha opinião pessoal é de que luta é luta e ele é mais um adversário, perigoso como todos os outros. Vou lá para lutar, assim como ele.”

“Lógico, é bacana encerrar a carreira como campeão, sendo invicto ou coisa parecida. Mas no meu esporte isso é um pouco vago, porque posso perder a qualquer momento. Isso já foi colocado em prova contra o Chael (Sonnen). Sou normal e posso ser nocauteado, finalizado, enfim… É como eu disse: procuro fazer mais que simplesmente lutar. Procuro deixar a mensagem de que somos muito mais que aquilo, muito mais que dois caras que sobem lá para digladiar.”

Aguardem os próximos capítulos, claro, aqui no GRACIEMAG.com.

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