Como esquecer de tudo que rolou no UFC 148 e na última “luta do século”, no já longínquo primeiro fim de semana de julho? Um dos jeitos, talvez, seja botar as lições aprendidas no papel e seguir em frente. Afinal, já temos mais UFC neste fim de semana, o UFC Rio com José Aldo vs Erik Koch tomando forma em outubro e muito mais.
Eis aí, portanto, o que aprendemos de mais valioso com Anderson Silva vs Chael Sonnen.
1. O oponente mais duro é o que traz mais glória
Nos treinos de Jiu-Jitsu diários, todos têm a tendência de driblar o treino mais duro, o companheiro que mais complica o seu jogo. É algo comum, humano até, buscar o treino mais confortável. Mas é o sparring mais perto do seu nível que vai fazer você desenvolver suas qualidades e corrigir suas falhas. Anderson quase tomou esse caminho, no UFC. Tentou evitar Chael Sonnen por diversas questões. Quando a luta saiu, Anderson precisou se superar. Lutou como nunca no segundo assalto, evitou a queda letal do arquirrival e despachou o inimigo que lhe deu ainda mais projeção.
2. Classe na derrota
Como Chael Sonnen disse para Dana White nos vestiários, perder uma disputa de cinturão no UFC não é assim tão ruim: “Se fosse nas Olimpíadas, seria a medalha de prata, nada mal”. Chael, que antes da luta deu diversas lições de como não se portar, após sair derrotado conseguiu o que poucos fazem: não dar desculpas e reconhecer que o campeão foi melhor.
3. Jiu-Jitsu é quebrar o oponente mentalmente
O que adianta montar no seu oponente e deixá-lo confortável? Chael Sonnen e Anderson nos provaram, no UFC 148, que Jiu-Jitsu não é apenas estar na posição dominante. E sim estar na posição que mais incomoda, e só assim quebrar mentalmente o adversário, levando-o a desejar não mais a vitória, mas sim sair rápido daquele sufoco.