Maurício Shogun nocauteou Lyoto Machida no primeiro round, no UFC 113, neste sábado, e novamente chegou ao topo do mundo no MMA, como nos tempos do Pride. Após o show, no Canadá, Shogun era só alegria:
“Estou muito feliz! Este cinturão é o meu sonho, é a minha vida. Eu treinei todo dia duro para isso!”
No octagon, o curitibano já havia declarado que uma das alternativas para bater Lyoto foi afiar mais os punhos. Na coletiva de imprensa, disse o que mais foi diferente.
“Na primeira luta treinei muito em cima do jogo do Lyoto, que é muito diferenciado. Dessa vez pensei em me arriscar um pouco mais, me expor e tentar finalizar logo a luta. Graças a Deus, consegui impor a minha tática e nocautear”, explicou o lutador, que comentou mais uma vez o resultado do primeiro confronto contra Machida.
“Para esta luta, nem pensei na primeira. Houve muita polêmica da outra vez, mas isso serviu apenas como motivação para mim. Serviu para eu treinar duro e conseguir essa vitória.”
O nocaute foi aos 3min35s do round inicial. O novo campeão comentou o momento.
“No primeiro soco vi que ele ficou grogue, então montei e fiquei dando até o juiz intervir. Na verdade, parei de bater antes de o juiz interromper. Quando vemos essa oportunidade de nocautear, tentamos não perdê-la. Mas ele ficou abalado com o primeiro soco já.”
Depois de ser considerado o melhor do mundo na categoria, tendo vencido um GP espinhoso no Pride, Shogun lidou com lesões e se apresentou abaixo do rendimento normal. A volta por cima, com o título do UFC, o coloca novamente entre os melhores do mundo.
“Sempre acreditei que poderia chegar a onde estou hoje. Sempre confiei em mim e corri atrás disso, dos meus sonhos e de ser campeão mundial do UFC.”
Por fim, como já havia declarado ao GRACIEMAG.com anteriormente, Shogun reforçou que é um lutador profissional e que apenas não enfrentaria seu amigo Wanderlei Silva. Ou seja: se o UFC quiser colocá-lo contra Anderson, as portas estão abertas.