O Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu parece respirar novos ares, em Barueri. Após deixar o Tijuca Tênis Clube, no Rio, no ano passado e pegar a estrada rumo ao ginásio José Correa, bem perto da capital São Paulo, o espaço aumentou, os vestiários ficaram mais confortáveis e a adesão cresceu – tanto de atletas como torcedores.
“Acho que viemos para ficar”, disse o coordenador Judson Borges. “Este é um dos melhores ginásios do país hoje, se não for o melhor”.
Se houve mudanças, algumas tradições permanecem. Por exemplo, o “fantasma” que assombra o absoluto faixa-preta masculino. De 1994 até hoje, o único atleta a repetir o ouro absoluto foi o bicampeão Fernando Tererê. Xande Ribeiro retornou com tudo este ano, para tentar quebrar a escrita. Ia tudo bem até a semifinal do peso pesado hoje. Em luta contra Allan Régis, o professor da Ribeiro Jiu-Jitsu sentiu um estiramento na virilha, e abandonou o combate. Xande ainda tentou andar e ver se o incômodo diminuía, mas não teve jeito.
“É melhor eu me recuperar do que forçar e ficar meses sem lutar em vez de semanas. Qualquer movimento na perna e vou ter de parar. Teremos outra oportunidade de lutar, infelizmente machuquei”, comentou um Xande sereno, sentado na arquibancada entre alunos e amigos de equipe.
As demais finais do Brasileiro masculino começam a partir de 16h. Confira os finalistas das divisões da faixa-preta:
Peso-galo: Ivaniel Oliveira (Checkmat) x João Pedro (Checkmat)
Peso-pluma: João Miyao (Cicero Costha) x José Thiago (Cicero Costha)
Peso-pena: Léo Cascão (BTT) x Paulo Miyao (Cicero Costha)
Peso leve: Lucas Lepri (Alliance) x Juan Kamezawa (Alliance)
Peso médio: Claudio Caloquinha (GB BH) x Diego Borges (Zenith)
Peso meio-pesado: Felipe Preguiça (GB BH) x Renato Cardoso (Checkmat)
Peso pesado: Dimitrius Souza (Alliance) x Allan Régis (Tatuapu)
Peso supervisado: Cassio Francis (Gracie Barra) campeão – a outra semifinal acabou com a desclassificação de ambos.
Peso pesadíssimo: Luiz Big Mac x Ricardo Evangelista (GFTeam)