Maior campeão absoluto dos Mundiais da IBJJF, Marcus Buchecha está com a corda toda. Depois de morder seu quarto título mundial peso e absoluto, a fera da Checkmat foi convidado para participar do IBJJF Pro League GP, e mais uma vez cumpriu sua meta de sagrar-se campeão.
O prêmio, de 40 mil dólares, é um dos mais altos no mundo do Jiu-Jitsu, e o faixa-preta comemorou . GRACIEMAG conversou com a fera, e ele elogiou a iniciativa da federação em torneios como este e dobrou sua felicidade, ao se dizer um dos maiores incentivadores no assunto.
“A IBJJF está de parabéns pela iniciativa, ao empatar o valor do prêmio com o absoluto do ADCC. O formato e o critério para selecionar os atletas participantes também foram bons. Fico feliz de ter sido o primeiro escalado para o evento. Eu sempre briguei por esse formato de premiação por evento. Reclamei por muito tempo. Então quando eles me chamaram eu topei de primeira, mesmo se eu não estivesse 100% eu estaria lá”, disse o campeão.
Sobre sua campanha no campeonato, Buchecha destrinchou suas três lutas que o levaram ao título, e analisou o que fez de correto e os detalhes que quase lhe tiraram do páreo, mas que foram superados no tatame.
“Minha primeira luta foi com o Bruno Bastos, que é um atleta veterano e muito experiente, já lutei com ele algumas vezes. Consegui aplicar um seoi e cair por cima, evitei o jogo de guarda dele, cheguei nas costas e finalizei. Nessa luta deu para sentir o meu ritmo e ver que eu estava bem na competição.
“A segunda foi com o João Gabriel. Ele está melhorando o seu Jiu-Jitsu a cada luta. Cometi um erro bobo e ele conseguiu chegar nas minhas costas. Eu treino muito defesa de posição, apanho muito na academia, então estava preparado para a adversidade. Não me preocupei, defendi e cai por cima, para poder passar e montar. Tentei finalizar, mas ele escapou. Como já estava 7 a 0 e ainda tinha mais uma luta, eu preferi não arriscar para não me machucar. Fiz guarda e levei a vitória. Mas ele lutou muito, melhor que no mundial até. Méritos a ele.
“Na final eu encarei o Léo Nogueira. As nossas lutas são, na maioria das vezes, do mesmo jeito. O jogo é truncado, ele é muito forte, mas eu dei uma blitz no início pra garantir duas vantagens. Depois tentei passar a guarda, mas ele tinha uma raspagens engatilhada que ele queria usar no último minuto, mas quando ele tentou inverter foi que eu consegui escapar. Ele chamou de novo na guarda, mas faltavam 20 segundos e eu consegui me sagrar campeão. Infelizmente foi uma luta amarrada, mas não é sempre que a gente consegue fazer uma luta boa”, concluiu Buchecha.
E para você, amigo leitor, qual a melhor lição que podemos tirar da campanha de Buchecha? Comente conosco!