Faixa-preta de Alan Moraes na Carlson Gracie, Samir Chantre se mudou para os EUA, onde dá aulas na Gracie Fighter, time de Cesar Gracie. No Nacional Americano deste ano, o lutador foi o melhor entre os penas, depois de bater feras como Baret Yoshida e Wellington Megaton. Agora o foco é o Mundial Sem kimono, que acontece no dia 7 de novembro, na Califórnia.
Conheça um pouco mais dessa fera num bate-papo com o GRACIEMAG.com:
Comente a sua campanha no nacional Americano…
Essa conquista foi muito importante pra mim. Vinha de três finais consecutivas e três vice-campeonatos. Foi um alívio. Lutei contra o Baret Yoshida, que me venceu na final do Mundial Sem kimon em 2009. Estava engasgado, ele é um adversário muito experiente e muito flexível com algumas posições muito fortes. Fiz o jogo certo e consegui batê-lo dessa vez. A final fiz com o Wellington Megaton, quem admiro muito, muito gente fina. Lutamos no Mundial este ano e venci em uma luta apertada e presa. Nessa, soltamos mais o jogo e, graças a Deus, consegui a finalização.
Você tem participado de diversas competições nos EUA. O que acha do nível dos eventos por aí?
Os eventos estão muito bons, a organização e estrutura fazem toda a diferença. A IBJJF se supera cada vez mais. O nível de atletas, os norte-americanos, também está cada vez melhor e não faltam exemplos disso. A galera aqui se apaixonou por esse esporte e cada vez se dedica mais. Muitos dos tops brasileiros migraram pra cá.
Quais serão os próximos desafios?
Meu próximo desafio é numa competição no Arizona e depois luto o Mundial Sem Kimono, que no ano passado fui vice-campeão entre os penas. Esse vice me deixou com um gosto amargo, mas Deus sabe o que faz. Este ano, vou com tudo para subir mais um degrau no pódio, só não escolhi ainda a categoria (pluma ou pena).
No Americano você venceu no pena. Pretende seguir nessa categoria?
Eu passei um tempinho no Brasil, de volta às origens, treinando com o meu mestre Alan Moraes na Carlson Gracie. Lutei alguns campeonatos e depois relaxei. Recentemente, treinando bem solto, tive uma lesão que me deixou duas semanas parado. Quando vi estava bem acima do peso e não quis descer para o Americano, porque faltava pouco tempo e não seria saudável. Sempre tenho esse dilema, porque me sinto bem no pena, mas, ao mesmo tempo, tenho facilidade de descer para o pluma.
Como é o dia-a-dia aí nos EUA?
A equipe Gracie Fighter está muito boa. Estou na Body Architecture MMA, em San Jose, todos os dias na parte da noite, onde também faço a minha preparação física com o Lori Henderson. Os treinos de Jiu-Jitsu são puxados pelo Caio Terra na Ultimate Fitness, em San Ramon, o que tem ajudado muito na minha evolução. Matheus André e André de Freitas também estão sempre com a gente. A parte de MMA é o César Gracie que toma conta. O treino é bem puxado e contamos com uma galera muito boa. Graças a Deus, de treino eu não posso reclamar!
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