Campeão do Rio Open ensina overdose de triângulo no Jiu-Jitsu

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Thiago Barreto aplicando seu triângulo no Rio Open 2012. Foto: Gustavo Aragão/GRACIEMAG.com

O faixa-preta de Jiu-Jitsu Thiago Barreto (Brasa) já vinha chamando a atenção nas competições no Nordeste. Campeão da Seletiva de Natal e Vice-campeão do WPJJC em Abu Dhabi, o potiguar queria mais e conseguiu. Ele venceu a categoria pena do Rio Open 2012, no último fim de semana. Nas áreas de luta montadas no Tijuca Tênis Clube, o potiguar fez uma campanha indiscutível. “Fiz quatro lutas contando com a final. Consegui finalizar os três primeiros combates e na final ganhei por 2 a 0″, conta.

“A primeira luta finalizei do triângulo com dois minutos, a segunda finalizei de armlock e na semifinal consegui finalizar de triângulo na guarda fechada, contra um adversário da academia do Tanquinho. E a final foi uma luta bastante dura, nós dois chamamos para a guarda, aí eu consegui encaixar uma americana no pé, ele rodou e saiu da área de luta, ganhei os dois pontos que me deram o título”, completou o lutador, que estreou em competições da CBJJ, maior orgão da arte suave brasileira.

“Foi minha primeira competição na CBJJ e eu fiquei maravilhado. Muito organizada e ainda mais por ter estreado com a medalha de ouro. Eu também aprendi muito nessa competição, tenho que confiar ainda mais no meu jogo e a presença de um córner faz toda a diferença”, disse o magrinho, que mira mais títulos nessa temporada.

“Agora vem a Copa Black Bull em Recife, e depois o São Paulo Open, mas o foco principal é a Seletiva do WPJJC aqui em Natal”, garantiu.

Dono de uma guarda intransponível, o boa praça ainda deixou uma dica para encaixar o triângulo com eficiência. “Eu pratico em média 200 triângulos por treino, depois fico fazendo variação de triângulo para omoplata, e de omoplata para triângulo. Em seguida, eu procuro fazer triângulo de todas as situações da guarda aberta, da fechada, da meia, e etc. Eu procuro na hora dos rolas atacar triângulo em atletas mais pesados e mais fortes, porque se eu conseguir encaixar neles, em um atleta do meu peso vai ficar mais fácil”, ensinou.

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