Luiz Beição não teve moleza contra Igor Chatubinha na disputa de cinturão mundial do Shooto, que aconteceu na última sexta-feira, no Rio de Janeiro. Foi a terceira vez que o novo campeão saiu vencedor contra o mesmo oponente e o triunfo foi por decisão unânime.
“Na verdade, lutar com alguém três vezes em menos de dois anos faz com que um marque o jogo do outro. Sabia que ele queria entrar nas minhas pernas e ele que eu queria chutar e socar. Tive que manter a distância e estava preparado para as quedas. Se ele se abrisse, tentaria o nocaute. Como valia o cinturão, decidi não dar sorte ao azar e me expor tanto”, analisa Beição em conversa com o nosso colaborador Rogério Gomes.
“No primeiro round dominei, no segundo ele equilibrou e no terceiro consegui administrar bem”, continua.
Campeão mundial de uma das organizações mais tradicionais no Japão, Beição aguarda os próximos desafios.
“Agora espero o Dedé (Pederneiras) me dizer quando defendo o cinturão. Gostaria de agradecer muito a toda a minha família, a academia Nobre Arte, a Nova União e ao meu treinador de muay thai, o Alexandre Baixinho”, finaliza.
(colaborou Rogério Gomes)