Rodrigo Cavaca é mais uma das feras em ação no Brasileiro de Jiu-Jitsu, que começa neste fim de semana, no Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro. O faixa-preta vem numa série de bons resultados, e só interessa o ouro no Brasileirão.
“Estarei dentro e já vou para o Rio depois de amanhã para treinar no Ricardinho Vieira e para acompanhar os meus alunos de branca a roxa, que lutam neste fim de semana”, conta o representante da CheckMat.
Nos dias 15 e 16 de maio será a vez dos faixas-pretas entrarem em ação. Cavaca lutará nos dois dias, já que o absoluto é uma obsessão.
“Vou no peso e no absoluto. Este ano está muito difícil, já bati na trave, mas não posso desistir. Tenho que ganhar um absoluto da CBJJ ou IBJJF. Este ano fui vice no Europeu e terceiro no Pan. Tenho que chegar!”
Como incentivo, no último domingo Cavaca faturou a superluta na SP Cup. O resultado deu moral.
“Lutei bem nesse evento em São Paulo e foi muito legal. Deram 30 pacotes para o Mundial. Como fui o campeão do absoluto no ano passado, fiz a superluta este ano e mantive o cinturão. Enfrentei o Tiago Alves, aluno do Barbosa, e consegui, logo no começo, encaixar o triângulo e rodar no braço para finalizar. O Tiago é um cara muito duro e tive esse momento.”
Mas a maior meta mesmo é o Mundial de Jiu-Jitsu, na Califórnia, que acontece de 3 a 6 de junho.
“Luto o Brasileiro, volto para Santos e, no dia 20, já vou para os Estados Unidos, onde faremos um camp para o Mundial. Ano passado esse evento já mostrou que está cada vez maior. Não tem nem para onde fugir, todas as categorias são difíceis. Em todos os pesos tem vários caras favoritos, com chance de ser campeão. Vai ser uma pedreira”, prevê.
“Ano passado perdi na decisão do pesadíssimo para o (Gabriel) Vella, por duas vantagens. Desta vez vou muito mais maduro e preparado. Acho que tive uma evolução muito grande, corrigi alguns erros e esse é o meu objetivo maior. Deste ano não pode passar”, finaliza.