Com quatro vitórias impressionantes no UFC, Junior dos Santos, conhecido como Cigano, ainda não sabe o que é chegar à decisão dos árbitros na organização. Todas as lutas, contra feras como Fabrício Werdum e Mirko Cro Cop, por exemplo, foram definidas antes do gongo final e, inevitavelmente, o brasileiro já aparece entre os postulantes ao cinturão peso pesado. Ciente disso, Cigano se diz pronto para qualquer desafio que o evento propor:
“Acredito que estou no topo agora, assim espero. Quem o Ultimate quiser me colocar para lutar, eu aceitarei”, fala ele, que nocauteou Gilbert Yvel no UFC 108, no dia 2 de janeiro.
Aliás, Cigano também vem chamando a atenção pelos nocautes. Apesar de treinar com Rodrigo Minotauro e Rogério Minotouro, duas feras do Jiu-Jitsu, o lutador mostra preferência pela luta no alto.
“Eu gosto e é a minha estratégia levar a luta em pé. Treinei muito Jiu-Jitsu e wrestling para este desafio, caso precisasse. Mas me sinto mais confortável lutando em pé”, comenta.
Tiago Silva e a derrota para RachadOutro brasileiro em ação nas lutas principais do UFC 108, Thiago Silva não teve a mesma sorte de Cigano e acabou derrotado, por decisão unânime, pelo ex-campeão meio-pesado Rashad Evans.
“Estava difícil defender o wrestling dele. Ele é um bom wrestler, isso acabou atrapalhando um pouco e cansei muito para me defender”, diz.
Esta foi a segunda derrota na carreira do representante da American Top Team. Agora o foco é treinar duro para continuar na organização.
“Fiz o que eu pude, mas o jogo dele estava bom e não consegui defender. Vou treinar muito mais para estar de volta e lutar contra os melhores. Quero estar sempre aí”, finaliza.