Com luta marcada, Drysdale analisa a transição para o MMA

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Robert na estreia no MMA. Foto: Arnold Lim.

Depois de se experimentar no MMA amador e estrear com sucesso entre os profissionais, Robert Drysdale já tem data e oponente para voltar aos ringues. No dia 6 de novembro, o faixa-preta volta a combater no Canadá, no evento Armagedom Fighting Championships. O adversário é Clay Davidson. 

Nos preparativos para mais esse desafio, o lutador conta ao GRACIEMAG.com como está sendo a transição do Jiu-Jitsu para o MMA:   

“São esportes diferentes, o vale-tudo é outra modalidade. Sempre me preocupei com o tempo para me preparar para o MMA. Nunca iria querer ser como alguns faixas-pretas renomados, que entraram despreparados, perderam, e depois não quiseram mais lutar. Queria ser um Demian Maia, um cara que se deu tempo, se preparou e hoje está bem no esporte”, comenta. “O Jiu-jitsu para o MMA é diferente e demorei a adaptá-lo. Antigamente, se o cara prendia o meu pé na meia-guarda, ficava desesperado para passar. Hoje não me importo. Fico em cima, batendo. Me preocupo em bater até finalizar. Quero o ângulo para bater e achar a finalização.” 

Robert finaliza na estreia. Foto: Arnold Lim.

Sobre o oponente, Clay Davidson, Robert não achou muitas informações, mas conta com bons espiões. 

“Conheço muito pouco do meu adversário. Ele perdeu a primeira luta, mas venceu nas últimas seis. É um cara que vem ganhando e, na maioria das vezes, por finalização. Então acredito que não seja um nocauteador. Na internet, só tem uma luta dele, então não dá para saber muito. Mas treino com pessoas que já treinaram com ele e me disseram que o cara é casca-grossa, não é frouxo não. Ele vem para ganhar”, declara Drysdale, que já percebe evolução no jogo: 

“Estou bem preparado, me sentindo bem e treinando bastante. Toda luta para mim, independentemente do adversário ou evento, é como se fosse pelo cinturão. Estou bem mais confiante no meu boxe, muay thai e até com as quedas. Acho que, aonde a luta for, levo vantagem.” 

Além de lutador, hoje Robert exerce o trabalho de treinador. O faixa-preta ajudou na preparação de Frank Mir para o último duelo, no UFC 119, em que nocauteou Mirko Cro Cop. 

“Esperávamos a vitória. A luta não foi como planejamos, mas o importante foi vencer. Não é todo dia que um faixa-preta de Jiu-Jitsu nocauteia o Cro Cop. Ter feito parte desse treinamento foi bem legal e poucas vezes vi o Frank se preparar tanto. Ele enfrentaria o Minotauro e estava muito na pilha. Acho até que a troca de oponente foi  perigosa para o Frank. Agora vamos ver qual vai ser a próxima. Sei que vai ser uma pedreira, quem sabe o Minotauro, que está se recuperando”, encerra.

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