“Como eu venci no Jiu-Jitsu”, por professor Jean Feijó (Aurum Jiu-Jitsu)

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Conheça a história do professor Jean, da Aurum Jiu-Jitsu. Foto: Reprodução

Texto: Jean Feijó

* Entre para o time GMI! *

Comecei em 1999 a treinar em Blumenau, mas apesar de gostar muito do Jiu-Jitsu, não me adaptei logo de cara. Sinto que não me adaptei à metodologia de ensino em minha primeira academia, e logo depois passei por dificuldades financeiras, o que me obrigou a largar a arte. Ou, no caso, a apenas deixar aquele amor de lado. Pouco depois, conheci o professor Diógenes Dias, faixa-preta de Crolin Gracie. Voltei a treinar com ele e nunca mais parei. E lá se vão 17 anos dedicados ao Jiu-Jitsu, com muito orgulho.

Naquele início do século XXI, o Jiu-Jitsu não era muito conhecido na cidade. Nos torneios locais, raramente víamos lutas de faixas-roxas. O jeito era viajar para competir, o que nos aproximou do estilo de vida do Jiu-Jitsu. Quando eu estava na faixa-azul, comecei a faculdade de Administração e Marketing, e foi quando a paixão pelo Jiu-Jitsu ajudou a me manter na arte suave: eu trabalhava o dia inteiro, estudava de noite e treinava às 22h. Só ia para casa depois da meia-noite. Na faixa-roxa, meu professor Diógenes se afastou do Jiu-Jitsu. Para não mudar de equipe, aluguei uma salinha de cinco por seis metros onde pusemos um tatame pequeno, suficiente para treinar com meus companheiros. E aí minha vida começou a mudar.

Passei a ensinar adolescentes, e logo tomei gosto em ser instrutor. Meus alunos rapidamente provaram ser guerreiros nos torneios, e decidi me dedicar a ser mais treinador do que competidor. Me aproximei então do hoje líder da nossa equipe Alexandre de Souza, e comecei a participar de treinos com ele em Florianópolis. Percebi que eu tinha muito a aprender, e passei a investir em seminários, com Rickson Gracie, Leandro Lo, Celsinho Venícius, Rodolfo Vieira, Buchecha, Carlos Dorado, Badeco e dezenas de outros astros. Quanto mais aprendia, mais vontade de evoluir eu tinha.

Em 2010, larguei o outro emprego e decidi a me dedicar só ao Jiu-Jitsu, minha grande paixão. Me especializei em Educação Física e fundei o Feijó Centro de Treinamentos: bem diferente daquela primeira salinha de 30 metros quadrados, nosso CT tem 425m2 , com mais de 400 atletas em oito filiais. Mas o planejamento nunca termina: nosso objetivo é atingir até 2020 a marca de 1 mil alunos. Sucesso no Jiu-Jitsu para mim, portanto, é isto: enxergar a nossa felicidade na felicidade dos outros, ver minhas vitórias nas vitórias dos alunos, ver meu crescimento no crescimento dos alunos. A felicidade hoje é transformar vidas por meio do Jiu-Jitsu.

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