Estrela da cozinha e culinária brasileira, Felipe Bronze levava sua avó ao médico, nas proximidades da Vila Isabel, quando ouviu um estrondo em seu retrovisor.
Ao abrir a janela para ajeitar o espelho, viu a arma de um bandido. Era o início de uma cena de horror para o faixa-preta de Jiu-Jitsu. Bronze teve a sorte de sair vivo e contar o que viveu na sexta-feira, 10 de maio.
“Roubaram meu carro, me deram umas coronhadas na cabeça. E eu reagi muito mal, foi meio uma emboscada, um bateu no meu retrovisor eu só abri a porta rapidamente para ajudar a ajustar o retrovisor de volta”, declarou o praticante da BTT. “Fui rendido, mas no susto reagi tentando desarmar o cara. Apontei a arma para ele, com a própria força dele, reflexo de defesa pessoal. Aí veio o outro cara que tava armado também, botou uma arma na minha barriga, me deu um soco na cabeça”.
Técnica em dia, calma e respiração em falta, Bronze admite que podia ter perdido a vida por não ter reagido com calma e inteligência, e sim por puro reflexo. Um assalto, afinal, não é um contra um, e a vítima raramente é capaz de enxergar onde estão os comparsas e quantos eles são – e que armas de fogo ou cortantes possuem. Como ensinam os sábios mestres, é bem melhor entregar os bens materiais e poder ir para casa do que ir parar num hospital ou coisa pior.
“Me deram umas coronhadas, sangrei. Apontaram a arma pra mim no chão, foi o maior susto que levei na minha vida. Não façam isso, foi uma burrice imensa”, ensinou o chef e apresentador de TV.