Depois do título no Brasileiro Sem kimono, Davi Ramos partiu com tudo para Natal, onde garantiu a vaga no World Pro na categoria 74 kg, tendo batido feras como Helder Medeiros, o Bob Sponja. E agora o faixa-preta do mestre Casquinha, na Top Brother, vai ter um desafio em outra modalidade.
“Quase não vim para cá, porque vou lutar um vale-tudo no México, o Extreme Combat. Mas o evento foi adiado para o dia 20 e resolvi lutar tanto o Brasileiro Sem kimono, que foi na última semana, como a seletiva para o World Pro”, conta ao GRACIEMAG.com.
“Vim com força total. Venci pela segunda vez o Bob Sponja, um adversário muito duro, e também venci o Thiago Rocha da Alliance. Para mim foi muito bom”, comemora.
A luta final foi contra Leonardo Saggioro “Cascão”, combate muito parelho, decidido por uma punição contra o oponente, que reclamou bastante.
“A final foi meio indecisa. Mas, na verdade, achei que ele não tentou passar a minha guarda em nenhum momento. Ficou emborcando muito tempo e o juiz poderia até ter punido antes. Graças a Deus saí vitorioso e vou para Abu Dhabi. Vou me preparar agora muito e, depois da luta de MMA, foco apenas no Jiu-Jitsu, porque quero lutar o Pan também”, diz ele, que vê fatores positivos e negativos no fato de estar treinando mais para o vale-tudo antes das últimas competições.
“Atrapalha um pouco, porém, o gás melhora muito. O condicionamento fica muito bom, mas deixa a desejar na parte de pegada.”
Para o World Pro e Pan, Davi deve também passar uma temporada com o pessoal da Atos, equipe que tem muitos amigos e até defendeu no Brasileiro de Equipes.
“Tenho uma boa relação com a Atos. O Durinho, inclusive, me incentivou muito para lutar aqui. Creio que, em fevereiro, deva ir para lá dar uns treinos e afiar o meu Jiu-Jitsu”, encerra.