Campeã mundial em 2010, graduada à faixa-preta, Hillary Williams segue como uma das grandes atletas no Jiu-Jitsu feminino. A lutadora ficou afastada das competições no segundo semestre do ano, depois de uma lesão no pulso, mas atacou em outras áreas, como árbitra da IBJJF.
Confira o bate-papo com o GRACIEMAG.com:
Como foi ficar afastada das competições?
Me machuquei, tive várias lesões e ainda me dediquei à faculdade. Então, no segundo semestre, fiquei mais arbitrando. Mas isso, na verdade, foi uma grande oportunidade. Tive a chance de aprender muito mais sobre as regras e entendo o jogo muito melhor agora. Não estou na forma que queria, mas, de férias na faculdade, estou em Miami, na academia do Roberto Cyborg, e sei que vou estar bem para os próximos campeonatos.
Pretende lutar tudo em 2011?
Quero lutar tudo o que for possível. Fico nos EUA até maio. Depois, dou um tempo nos estudos e pretendo passar três meses no Brasil, treinando. Vou curtir bastante e trenar. Em agosto, inicio a segunda fase de medicina aqui nos EUA e vai ficar muito difícil competir. Os estudos vão aumentar e vou trabalhar num hospital.
O que achou da experiência de arbitrar lutas importantes como a final entre Beatriz Mesquita e Michelle Nicolini no Mundial Sem Kimono?
Aconteceu quase do nada. Estava em Miami para torcer e fiz o curso. Aprendi várias regrinhas, isso foi ótimo, e também pude entender que é um trabalho muito difícil. Nunca mais vou reclamar com os árbitros! Arbitrei a final da Michelle Nicolini com a Beatriz Mesquita e fiquei bem nervosa, para falar a verdade. Mas o Álvaro Mansur falou comigo antes, fiquei tranquila, e foi uma luta muito boa, com duas excelentes lutadoras.
Quais lutadoras mais te agradam nas competições?
As lutadoras que mais gostei de ver neste ano foram a Bia Mesquita e a Michelle. Elas atacam para caramba e adoro vê-las lutar. No meu peso, em especial, sempre admirei a Hannette Staack. Não tenho nem o que falar dela. Ela parou um pouco neste ano, mas espero que ela volte. Seria muito legal enfrentá-la.