Texto: Carlos Gracie Jr.
Começo a cuidar da minha saúde a partir da alimentação. Não me limito a simplesmente comer, gosto de escolher e preparar tudo aquilo que vou ingerir. Isso se deve ao autoconhecimento que desenvolvi ao longo da vida em relação à minha digestão.
O organismo está sempre nos alertando sobre os alimentos que é capaz de assimilar melhor. Repare nas sensações que ocorrem após as refeições. Saciado? Pesado? Leve? Que tipo de sensação você prefere sentir? Os alertas da digestão não se limitam aos alimentos, estendem-se também aos temperos, à quantidade, à temperatura, às misturas, além de questões mais processuais, como a velocidade de ingestão e a mastigação. Enfim, a digestão deve servir como um guia geral para a forma como cada indivíduo se alimenta.
Foi ‘ouvindo’ o meu organismo que optei por dedicar cerca de 70% da minha alimentação às frutas. Não como carne vermelha e já faz um tempo que reduzi bastante a quantidade de carnes brancas. Fritura jamais! Aplico a tudo isso as recomendações da dieta elaborada pelo meu pai, que chamava muita atenção para a combinação dos alimentos. É como pensar uma bomba, composta por diversos ingredientes que, sozinhos, não causam mal algum. No entanto, ao se misturarem, eles explodem.