O hoje renomado UFC brotou do chão, germinou regado por professores de Jiu-Jitsu, e cresceu fortalecido por raspagens e finalizações. Hoje, no entanto, há quem garanta que a arte suave se desvalorizou no Octagon.
Se alguns mestres já alertavam sobre isso, agora a polêmica veio de dentro das grades, na declaração do faixa-preta brasileiro Diego “DB” Brandão, de 27 anos.
Polêmico e esquentado às vezes, o campeão do “TUF 14” desta vez foi calmo e sincero. O atleta manauara, que busca encontrar o trilho das vitórias no UFC deste sábado, 18 de abril, em Nova Jersey, disparou, ao comentar sobre o oponente bom de chão Jim Hettes:
“Acho que ele vai esperar meus socos, o meu ritmo, para depois tentar fazer aquele jogo de carrapato. Se ele quiser ir para o chão, azar o dele, pois ele não conhece o meu Jiu-Jitsu. Mas minha ideia não é levar essa luta para o chão, porque isso não dá dinheiro. Mas, se for para o chão, é para pegar. Minha estratégia é pressioná-lo e não deixá-lo gostar do combate, depois apertar o ritmo e conquistar o nocaute da noite”, explicou Diego, em papo com a Agência Fight.
Além de buscar o nocaute, segundo Brandão mais valorizado que uma finalização, ele também quer retomar o foco vitorioso.
“Aprendi muito com minhas derrotas. Depois que ganhei o “TUF” dei uma desfocada. Sabe como é menino pobre que ganha na loteria? Era eu. Não estava conseguindo nem mais fazer dieta, mas graças a Deus estou bem regrado desta vez e vou bater o peso sem problemas, estarei bem melhor do que da última vez. Vou estar trincado”, concluiu o amazonense.
Oponente de Brandão, Jim “The Kid” Hettes tem 11 vitórias no MMA, sendo dez por finalização. Quem vai prevalecer? O nocaute ou a finalização?