Sem lutar desde setembro de 2007, Cristiano Marcello voltou com o pé direito e finalizou rapidamente o argentino Emiliano “Cobra” Vatti no Bitetti Combat 6. Após o combate, o faixa-preta de Jiu-Jitsu era só alegria.
“Fiquei muito feliz, porque era um cara duro, com 28 lutas no cartel, ao contrário do que eu imaginava. Hoje em dia não tem mais moleza e acho que ele foi valente de ter vindo me enfrentar aqui no Brasil. Mostrei que estou com ritmo, depois de mais de dois anos afastado. Havia dito antes para vocês que era nocaute ou finalização. Quero voos mais altos lá fora, mas luto novamente no Bitetti. O evento foi transmitido na gringa e muita gente me ligou falando muito bem. Deixo para vocês entendidos analisarem a minha luta. É difícil falar de mim, mas estou muito feliz”, disse o lutador, que levará o oponente do BC6 à CM System, onde treinarão juntos.
Com o triunfo, Marcello espera que novas portas se abram na carreira.
“Acredito que isso aconteça. Tenho 13 lutas e 11 vitórias, todas por nocaute ou finalização. Está na hora. Vou falar uma coisa para você, estou amarradão, feliz com a minha equipe e com tudo que está acontecendo na minha vida. Acho que sou agraciado. Tenho muitos amigos no meio em que trabalho. Acho que as portas se abrirão.”
O próximo passo, entretanto, é ajudar Fabrício Morango, que enfrenta Kurt Pellegrino no UFC 111.
“Vou agora ajudar o (Fabrício) Morango para o UFC. Para quem não sabe ele é meu primo. Não pude ajudá-lo nas outras lutas, mas agora vou lá acrescentar e aproveitar para aprender também. Temos que estar sempre evoluindo.”
No entanto, garante que a sua equipe não ficará abandonada em Curitiba no período afastado.
“São 20 faixas-pretas. Conto com feras como o Bruno Carvalho, Marcelo Zulu, Daniel Acácio, Ocimar Costa… Estou bem assessorado. Lógico que o porco só engorda com os olhos do dono, mas estarei sempre ligado no que estiver rolando. Para eles será bom, porque estarei lá para abrir portas para todo mundo. Em março três lutadores meus lutarão, então não posso parar de pensar neles. Graças a Deus consigo trabalhar o Cristiano treinador e o lutador. Estou muito feliz!”, finaliza.