Gabriel Napão cumpriu, com classe, a promessa de partir para o nocaute diante de Shawn Jordan, no UFC 166, realizado no último sábado. O brasileiro despachou seu adversário a 1min33seg do primeiro round e alcançou sua segunda vitória consecutiva, a quarta em cinco lutas desde que voltou ao Ultimate. De quebra, ele ainda igualou o recorde do ex-campeão Frank Mir entre os pesos-pesados com 11 triunfos antes da decisão dos juízes.
“Todas as minha vitórias foram antes da decisão dos árbitros”, lembra Napão. “Fazer parte da história do UFC é muito bom, e estar na estatística ao lado de um campeão é melhor ainda. Treino para estar preparado para qualquer imprevisto e para estar sempre atento a qualquer oportunidade de acabar com a luta no primeiro round. Mais uma vez, deu certo. Isso me dá ainda mais gás para seguir treinando”.
Veterano do UFC, Gabriel Napão chegou à sua 17ª luta dentro do octógono no último sábado. Em 2007, chegou a disputar o cinturão dos pesados, mas acabou derrotado pelo lendário Randy Couture. Uma sequência de dois reveses culminou em sua demissão e aposentadoria, rapidamente repensada. Um ano depois, uma finalização em outro evento chamou a atenção do Ultimate, que o recontratou. Desde então, foram duas vitórias por finalização, uma derrota polêmica para Travis Browne, e dois nocautes, sempre no primeiro round.
A boa sequência e o estilo explosivo o colocam, gradativamente, como postulante ao topo da categoria. Depois de dois anos de trilogia, o caminho voltou a ficar aberto com a segunda derrota de Junior Cigano para Cain Velasquez:
“Sempre luto esperando a vitória, mas reconheço que meu desempenho está sendo melhor do que o imaginado. Sinto estar no caminho para me firmar na categoria e mais um passo foi dado para tentar disputar o título novamente. Ainda vejo bastante gente na minha frente. Sei ter paciência para chegar onde quero”.
Enquanto aguarda a definição de seu próximo adversário, Napão anseia pela luta entre Velasquez e Fabrício Werdum, valendo o título dos pesados:
“Vai ser um combate muito interessante. O Werdum está em ótima fase, foi elogiado até pelo Dana White, está mostrando que está preparado. O Velasquez está em uma sequência maravilhosa, acreditava na vitória dele, mas achava que iria para os juízes. O jogo do Cigano não bateu, a estratégia não deu certo. Ainda não arrisco em um favorito, mas tenho certeza de que vai ser uma baita luta”.
(Fonte: Assessoria de imprensa)