A Câmara Municipal do Rio de Janeiro decretou uma lei de grande importância para o Jiu-Jitsu. Responsáveis por popularizar a arte suave no Brasil e no mundo, a família Gracie foi declarada Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial da cidade do Rio de Janeiro.
A lei, de autoria do vereador Felipe Michel, ressalta em um dos seus artigos que o Poder Executivo, através de seus órgãos competentes, apoiará as iniciativas que visem à sua valorização e divulgação, bem como suas competições na cidade do Rio de Janeiro.
“Como forma de reconhecimento e agradecimento à Família por dar ao Rio de Janeiro essa importância de ser o local escolhido para aprimoramento de uma arte marcial histórica, nada mais justo do que determinar a mesma patrimônio imaterial”, diz a conclusão da justificativa que decreta a lei em favor da família Gracie.
Confira abaixo o texto que endossa a colocação da família Gracie como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial da cidade do Rio de Janeiro, em decreto assinado e posto em vigor no dia 12 de junho de 2018:
A Família Gracie possui uma fundamental importância na história do esporte Mundial. Os mesmos criaram o Gracie Jiu-Jitsu, hoje também conhecido como Jiu-Jitsu Brasileiro, isto porque adaptaram a técnica japonesa original de modo que pessoas menores e mais frágeis dominassem adversários fisicamente superiores.
Toda a ascensão da Família Gracie teve seu ponto alto no Rio de Janeiro, quando Carlos Gracie fundou aqui sua academia em que surgiu o grande expoente Hélio Gracie, que inclusive desafiou a academia japonesa, surpreendendo todo o mundo com o primor da técnica demonstrada.
Depois de Hélio o legado Gracie é imenso, com conquistas e afirmação de um estilo único. Entre as conquistas está o fato de que a mesma foi quem criou o UFC – Ultimate Fight Championship, maior evento de lutas da história, que faz um sucesso absurdo até a atualidade.
Como forma de reconhecimento e agradecimento à Família por dar ao Rio de Janeiro essa importância de ser o local escolhido para aprimoramento de uma arte marcial histórica, nada mais justo do que determinar a mesma patrimônio imaterial.