Como outros tantos, o carioca Gregor Gracie Rangel é um professor de Jiu-Jitsu renomado em Nova York, reconhecido por seu trabalho nos EUA.
No próximo dia 29 de abril, ele vem ao Brasil buscando um pouco desse sabor, de ser reconhecido pelo trabalho, na terra onde nasceu. Injustiças típicas de uma nação como o Brasil.
Missão nada simples para o talentoso jovem, que começa logo com uma prova de fogo: sair na mão com um argentino, no MMA.
Neste papo com nosso repórter Carlos Ozório, Gregor (3v, 1d) fala dos treinos com GSP e dos sentimentos nas vésperas da luta no IFC, no Recife, Pernambuco. Abaixo, confira a estreia do Gracie no MMA, em 2007.
Empolgado para lutar no IFC, em solo brasileiro?
Estou muito feliz de ir lutar no Brasil. Graças ao pessoal do IFC eu vou ter a oportunidade de lutar no meu país, para o meu povo. Acho que o Brasil vive um momento muito legal quanto ao MMA, a mídia não especializada finalmente deu o braço a torcer e está valorizando os nossos campeões e atletas do MMA. Coisa que os estrangeiros faziam há bem mais tempo.
Como está a preparação?
A preparação está indo como o previsto, os treinos estão puxados. Estamos com um material humano muito bom em Nova York, além de uma excelente infraestrutura na academia do Renzo. Lá agora tem um octagon, ringue de boxe e um dojô com cercado, só pra gente aprimorar os treinos. Além do Renzo, meus irmãos Igor e Rolles me ajudam, junto com Rafael Sapo, Ricardo Cachorrão, Frankie Edgar, uma equipe da pesada.
O que aprendeu nos treinos com GSP?
Pois é, essa semana que passou eu estava no Canadá, treinando com GSP. Ele me pediu para ajudá-lo na preparação para a luta dele, e como vou lutar no mesmo dia, esse convite caiu como uma luva. Meu oponente, como o Jake Shields, também é lutador de Jiu-Jitsu, então a gente focou nessa parte, traçamos estratégias parecidas.
Como foi o camp na Costa Rica, com Rilion, Kyra e os primos?
Foi demais, uma das melhores viagens da minha vida. Mal posso esperar pela próxima etapa do Gracie Adventures ano que vem. Não tem preço essa chance de ficar uma semana num lugar paradisíaco, com meus parentes, trocando informação sobre Jiu-Jitsu e ensinando os participantes, tudo sem estresse nenhum, sem nada para se preocupar.
Você ficou em terceiro no ADCC 2009, após perder para o campeão Popovitch. Vai à Inglaterra este ano, se houver convite?
Minha prioridade é o MMA no momento, mas como sou um apaixonado pelo Jiu-Jitsu, eu devo lutar o ADCC ou algum campeonato de Jiu-Jitsu, se não houver nenhum conflito de datas.