O último fim de semana foi de muito Jiu-Jitsu em Florianópolis, em Santa Catarina. A CBJJ realizou a quinta edição do Sul-Brasileiro de Jiu-Jitsu, no Complexo Esportivo Rozendo Vasconcelos Lima, e o maior nome do evento foi o local Alexandro Ceconi, que beliscou a medalha de ouro no peso pesado e no absoluto.
Ceconi, que na final do aberto passou e montou em Vinicius Corrales (Guetho), comentou o feito e compartilhou suas lições.
GRACIEMAG: De volta às cabeças no esporte, Ceconi?
ALEX CECONI: Fiquei contente com a minha atuação, consegui sair com duas medalhas douradas. Tinha atletas duros lá e consegui um bom resultado. Soltei legal meu jogo no peso e decidi encarar o absoluto. Eu nem estava me sentindo tão bem, mas me superei e deu tudo certo. Estou treinando muito ataque na montada e caiu bem no meu jogo.
Falemos da final do absoluto, contra o Vinicius Corrales (Guetho). O que você esperava?
Conheço o Vinicius “Pulga” há um bom tempo. Sabia que ele ia querer imprimir o seu jogo de guarda. A luta começou e precisei defender um triângulo, depois comecei a trabalhar a passagem. Até que consegui passar a meia-guarda e montar. Busquei a finalização de gola, mas não deu. Pulga tem uma guarda muito chata e não foi fácil marcar os pontos.
Qual é a lição que fica após o Sul-Brasileiro de Jiu-Jitsu?
Não é a vitória que torna você um campeão, mas até onde você está disposto a ir. Não escolha adversários, encare todos com respeito e dê o seu melhor quando estiver ali em cima do tatame.
Qual é a principal dica de Jiu-Jitsu que você deixa para nosso leitor?
Para ser bom de Jiu-Jitsu não tem outra receita a não ser treinar e treinar. Deixe o seu ego de lado e mantenha a cabeça aberta para aceitar os conselhos dos colegas de treino e professores. É na academia que as pessoas conhecem o seu jogo e sua cabeça, se você superar as dificuldades nos treinos vai competir bem.
>>> Para ver os resultados completos do campeonato, clique aqui.