Paulo Miyao teve uma atuação perfeita na final do absoluto. Na semifinal, ele já eliminara o irlandês Christopher Bowe (GB), na decisão do juiz. Na final, Paulo entrou com a estratégia afiada contra o temido Keenan Cornelius (Atos). Primeiro, obrigou o americano a ficar imóvel por cima, no que este recebeu uma punição, e ele não.
Depois, o peso-pluma tratou de atacar o pé do atleta da Atos, ganhando uma vantagem. Mais tarde, engatou a 50/50 e conseguiu a raspagem.
Com o 2 a 0 na frente no placar, Paulo viu Keenan devolver a raspagem, e a história se repetiu, 4 a 4. Mas a punição para Keenan faria falta até o fim. Cornelius até conseguiu uma vantagem no finzinho da luta, mas não foi suficiente. Paulo venceu por apenas uma vantagem para se sagrar o vencedor, e chorou muito.
O peso-pluma não conseguiu segurar as lágrimas ao ter o braço erguido. O pódio ficou formado por Miyao, Keenan , Christopher e Jackson Sousa (CheckMat), que havia feito grande luta contra Keenan – ele perdeu por uma vantagem da raspagem, em colisão aguardada desde o ano passado.
“Só tenho de agradecer ao Cícero, ao meu irmão, Leandro Lo e o pessoal, não quero parar aqui, amo treinar Jiu-Jitsu”, disse, o choro ainda na garganta.
Keenan elogiou o campeão absoluto: “Tenho muito respeito por eles dois. Lutei com o Paulo sete vezes, e sei como ele se sacrifica. A punição foi justa, o juiz foi sábio”, disse ele, medalha de prata no peito.
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