Convidado pelo faixa-preta de Carlson Gracie Anselmo Montenegro, Luiz Fernando “Pimpolho” arrumou as malas e partiu com tudo para o Marrocos. A missão: ajudar a difundir o Jiu-Jitsu no país africano.
“Estou aqui há três meses e tenho aprendido muito com a cultura árabe. Tenho estudado muito a língua árabe, além do Francês, os idiomas mais falados por aqui”, conta o faixa-preta da Nova União, que reside na capital do país, Rabat.
“Ensino apenas para o chefe da segurança real, mas também tenho me dedicado a lecionar a outras pessoas. Ensino chão ao pessoal do judô, tem cerca de seis ou sete faixas-pretas que se dedicam integralmente ao judô e outros que trabalham e estudam como a maioria ai no Brasil. Todos são verdadeiros fãs do Flavio Canto ,um ícone até aqui no Morrocos”, conta.
Pimpolho conta que os marroquinos levam jeito para o Jiu-Jitsu. É um país bom para morar, mas é preciso se acostumar com as diferenças culturais.
“Eles seguem muito a cultura do islã. Quatro vezes ao dia é normal escutar o chamado dos musk, que tocam bem alto e é impossível não escutar. A cultura é muita rígida e disciplinar, tanto na religião como na segurança. Por aqui há câmeras por todos os lados e os guardas da rua nem portam armas, só os da segurança real. Álcool e derivados são permitidos apenas em lugares fechados (bares e casas). Se for pego na rua com bebida, é detenção de dez anos. Mas eles adoram brasileiros e o nosso futebol também!”, finaliza.