A marca de fightwear Jiujiteiros está lançando uma coleção muito bacana, inspirada nas mãos dos lutadores de Jiu-Jitsu. GRACIEMAG conversou com Eduardo Serafini, dono da marca, para entender melhor os conceitos por trás dessa homenagem. “Quer identificar as pessoas que praticam Jiu-Jitsu intensamente? Simples, analise as mãos dessas pessoas”, diz Serafini. “Procure por calos, cortes, inchaços, torções. São lesões, mas ao mesmo tempo são símbolos de que combates foram travados e ninguém correu do desafio. São marcas que devem ser valorizadas como medalhas de guerra”. Confira a entrevista na íntegra a seguir. Oss!
Como nasceu a ideia para essa coleção baseada nas mãos dos lutadores?
EDUARDO SERAFINI: Nesta época de crise planetária em que estamos vivendo, todas as pessoas devem olhar para suas mãos e lembrar das batalhas que já travaram e venceram. Estamos passando por uma fase muito delicada, porém temos que acreditar que somos capazes, e, mais ainda: de mãos dadas, juntos, venceremos com mais facilidade e sairemos muito mais fortes e unidos desta batalha. A coleção Hands foi criada com esses princípios.
Uma das camisas da coleção Hands, da Jiujiteiros. Foto: Divulgação.
A coleção acaba servindo como um gesto de afirmação do lutador, não é mesmo? Enquanto alguns têm vergonha das cicatrizes, a Jiujiteiros mostra o quanto é importante termos orgulho das nossas “marcas de guerra”.
Sim, com toda certeza. E o principal: lembrar das batalhas que travamos! Algumas vencemos outras perdemos, mas o aprendizado é eterno e suas marcas também são.
Como vão ser as estampas e as peças da coleção sobre as mãos?
Estamos tendo todo o capricho em todos os produtos da Jiujiteiros, por isso, fizemos as estampas em monocromia, poucas fábricas no Brasil conseguem fazer essa arte numa camiseta de algodão. A ideia é mostrar em forma de arte as mãos de lutadores anônimos e famosos. Uma homenagem aos guerreiros do Jiu-Jitsu! Em breve vamos explicar toda a campanha com detalhes. Vale a pena ficar atento no site www.jiujiteiros.com.br.
A mão do cascagrossa Raphael Abi-Rihan, cheia de “marcas de guerra”. Foto: Divulgação.