Em meio ao polêmico caso de doping de Anderson Silva, o Jungle Fight irá implementar uma novidade a partir da próxima edição, marcada para 28 de março, em São Paulo. Pela primeira vez, o Jungle realizará exames antidoping para testar a regularidade dos lutadores. O procedimento será semelhante ao que ocorre após partidas de futebol, quando pelo menos dois atletas são sorteados para realizar o exame.
“Como eu sempre digo, o MMA tem que se profissionalizar. E é isso que estamos buscando com essa medida. Nós temos a nossa credibilidade. Nunca nenhum lutador que saiu do Jungle Fight foi pego em exames antidoping nos Estados Unidos e os dois brasileiros campeões do UFC passaram pelo Jungle. Mas mesmo assim eu acredito que essa iniciativa seja importante. O esporte deve ser praticado de maneira justa e limpa, então dessa forma eu vou garantir a todos que os lutadores do Jungle Fight estão dentro dos padrões mundiais”, explica Wallid Ismail, ex-atleta e presidente do evento.
No Brasil, raros são os eventos que se propõe a realizar exames antidoping em seus atletas. O principal motivo é o alto valor cobrado pelos laboratórios para a análise das amostras recolhidas. Apesar disso, Wallid vê com bons olhos o investimento e acredita que a novidade trará ainda mais credibilidade ao Jungle Fight e aos lutadores do evento.
“Estou encarando isso como um investimento no Jungle Fight e no MMA nacional. Ninguém tem mais credibilidade que nós na América Latina. Agora, com essa novidade, vamos provar ainda mais o nosso valor. Também vai ser importante para os lutadores brasileiros perceberem a importância de uma boa preparação, sem o uso de anabolizantes. Nossos lutadores vão estar prontos para lutar a qualquer momento em qualquer evento do mundo. Essa é a diferença”, afirma Ismail.
Ex-campeões do Jungle elogiam iniciativa
Ronaldo Jacaré e Erick Silva, ex-campeões do Jungle Fight que atualmente brilham no UFC, elogiaram a iniciativa de Wallid Ismail e ressaltaram a importância dos testes.
“O Jungle está de parabéns pela atitude, não tenho dúvidas que vai ser muito importante para o evento e para o MMA nacional”, afirma Jacaré.
“Todas as iniciativas para o bem do esporte são positivas. Uma das nossas brigas é para que a luta seja melhor aceita nas famílias, por isso esse controle é importante”, ressaltou Erick.
(Fonte: Assessoria de imprensa)