Matheus Gabriel, 25 anos, voltou a lutar do jeito que os fãs estão acostumados a ver. No último fim de semana em Houston, no Texas, o faixa-preta da Checkmat dominou o peso leve do Houston Open ao finalizar três lutas. Na disputa pelo ouro, Matheus finalizou Fabricio Barbarotti (Cícero Costha).
Matheus reencontrou a felicidade de poder trabalhar sem sentir dores e pôde constatar que está recuperado da lesão no ombro, imprevisto que o deixou fora das competições por longos meses.
“Foi uma lesão séria… Realmente, me preocupei em ficar fora das competições. Fiquei com medo de não poder mais lutar. Deus me guiou, me curou e por conta da fisioterapia eu não precisei fazer cirurgia. Foi um momento complicado da minha carreira, mas nada melhor do que voltar a vencer e ainda mais finalizando, que é o que mais gosto”, destaca Matheus.
Dos momentos sem poder competir e treinar em alto nível, o campeão mundial relembra as lições que aprendeu, ao “atravessar o deserto”:
“O que aprendi nesse tempo foi ter um pouco mais de paciência e controlar mais minhas decisões. Por um tempo, eu agia por impulso e nesse período passei a pensar mais antes de agir e decidir algo. Nesse tempo ausente nos treinos, eu trabalhei muito a minha parte mental e passei a estudar metodicamente o Jiu-Jitsu. O mais difícil foi ficar sem treinar, ver a galera competir e eu não. Só pensava em como eu queria estar competindo e cumprindo as metas que planejei, mas não aconteceu como eu queria”, conta o atleta da Checkmat.
Matheus está em camp na Checkmat, na Califórnia, e segue treinando diariamente com o professor Lucas Leite.
“Já deu para fazer uma força com o mestrão. É sempre bom levar um amasso dele. Eu aprendo muito sempre, ele é uma pessoa que vou levar para a vida toda, é um professor e amigo para vida”, encerra Matheus.