Faixa-preta de Jiu-Jitsu e ex-campeão do UFC, Rodrigo “Minotauro” Nogueira, 35 anos, continua em alta com o povo brasileiro. Recentemente, ganhou um bonito ensaio e a capa da bem-feita revista “Serafina”, do jornal “Folha de São Paulo”, em artigo de Eduardo Ohata, jornalista que também escreveu a biografia de Anderson Silva, lançada esta semana.
A próxima luta de Minotauro está confirmada contra a respeitável pedreira Cheick Kongo, dono de mãos pesadas e faixa-azul de Jiu-Jitsu, no UFC 149, dia 21 de julho em Calgary, no Canadá. Apesar de conformado em lutar longe da torcida brasileira, o baiano treina forte para derrubar o oponente. E ainda sonha lutar mais uma vez diante dos brasileiros – se não deu no UFC 147, dia 23 de junho, no Mineirinho em BH, que seja na próxima.
Baiana sem riscos para o pescoço
Em Calgary, como no Brasil, provavelmente a lenda será recebida com o mesmo calor e carinho que experimentou em Gramado, no Rio Grande do Sul, onde foi prestigiar em março a Seletiva de Gramado de Jiu-Jitsu para Abu Dhabi, torneio organizado por Fernando Paradeda.
Por lá, bateu papo com pequenos praticantes de Jiu-Jitsu e terminou por ensinar, juntamente com o parceiro faixa-preta Paulo Zulu, um modo simples e básico de não cair na guilhotina, no Jiu-Jitsu, submission ou MMA.
Como o próprio ídolo do UFC ensinou, no papo com Ohata: “Só faz sentido ter sucesso se você puder dividir isso com os outros. Isso retorna.”