“Eu sei tudo o que o Alvey vai fazer na luta e estou pronto para ser melhor que ele, frustrando-o e impondo o meu ritmo na luta. Eu vou amassar esse cara, estou muito confiante em meu grappling. Fiz uma excelente preparação, estou cheio de técnicas para finalizar esse combate. Eu não vou parar um segundo. Ele vai sentir a minha pressão”, avisa o lutador que, pelo UFC, finalizou Thiago Santos em apenas 47 segundos de luta, no UFC 163, em agosto de 2013.
Cezar Mutante, de 30 anos, é faixa-preta de Jiu-Jitsu graduado por Cristiano Titi. Atualmente treinando na Blackzilians, nos Estados Unidos, Gilbert Durinho é o responsável por seus treinos na luta agarrada. Tricampeão mundial na arte suave, o niteroiense também tem compromisso agendado pelo UFC, dia 21 de março, no Rio de Janeiro, contra Josh Thomson. Por conta do treinando para a luta, Durinho será desfalque no córner do amigo e companheiro de equipe, mas a confiança na vitória brasileira não diminui.
“Soubemos da luta do Cezar com boa antecedência, então tivemos tempo de deixa-lo preparado da melhor maneira para essa luta. Vamos explorar o grappling contra o Alvey, que é um cara duro no boxe. O Mutante está pronto para trocar com ele, mas sabe quem tem um chão muito superior que o do seu oponente. A vitória virá por finalização”, confia Durinho, que será substituído no córner pelo professor Rodrigo Cavaca, líder da equipe Zenith ao lado de Robert Drysdale.
Cezar Mutante estreou pelo UFC em Minas Gerais, na final da primeira temporada do reality show “The Ultimate Fighter Brasil”. Apoiado pela torcida local por conta dos anos vividos em Belo Horizonte, o paulista bateu Sergio Moraes e ficou com o troféu do programa e o contrato com a organização. De lá para cá, foram mais três lutas em cidades brasileiras diferentes – Rio de Janeiro, Goiânia e Natal – antes do primeiro duelo no octógono fora do país.
Em junho de 2014, no Texas, nos Estados Unidos, Mutante venceu Andrew Craig e se reabilitou do revés sofrido diante de C.B. Dollaway, três meses antes, em Natal. Agora, novamente reforçado pela torcida dos fãs brasileiros, o atleta usa o fato como motivação para mais uma vitória. “Lutar no Brasil tem um sabor especial. É diferente porque a pressão da torcida brasileira é intensa, vibra, apoia, parece que luta junto com a gente. Lutar perto dos meus amigos e fãs é uma motivação a mais”, encerra.
(Fonte: Assessoria de imprensa)