O faixa-preta Ninja Pinto vive grande fase no Jiu-Jitsu competitivo. Embalado com o título no New Orleans Open da IBJJF, no último fim de semana em Louisiana, nos Estados Unidos, o atleta da Kronos BJJ mira o título do Pan Sem Kimono neste domingo em Dallas, no Texas. Ele briga pelo ouro na divisão peso-pluma master 2, na qual precisa vencer duas lutas para sair com o ouro.
Questionado sobre sua preparação para o torneio, Ninja diz que focou em treinos rápidos com companheiros do mesmo tamanho, sempre priorizando as alavancas, parte primordial para lutar sem o tradicional paletó de algodão.
“Estou preparado e ansioso para fazer esse Pan Americano Sem Kimono. Tenho treinado bastante, quero chegar lá e fazer o meu jogo. Tudo vai dar certo. Minha preparação para o sem kimono foi voltada para um jogo acelerado, para que eu possa atingir um ritmo com velocidade. Eu treino com pessoas muito rápidas e do meu tamanho. Mesmo nas aulas com meus alunos, mesmo de kimono, eu tento fazer esse mesmo jogo acelerado, sem pegada no kimono e mais alavanca com a mão na pessoa”, diz Ninja, antes de apontar como se vence uma luta sem kimono.
“Para ganhar uma luta sem kimono, o cara tem que ter muito gás e tem que estar forte. É jogo rápido. Então o reflexo e a velocidade contam muito, junto com os pequenos detalhes”, reflete o atleta, que ocupa a primeira posição no ranking da IBJJF no master 2.
Ninja também aproveitou para analisar o crescimento exponencial do Jiu-Jitsu competitivo sem kimono. Veja como ele pensa, a seguir.
“Ultimamente, a luta sem kimono tem ganhado muito destaque. Com a pandemia, o Jiu-Jitsu teve seu lado online com a Flo e eventos como Fight to Win, WHO e outros que começaram a explorar e destacar mais o Jiu-Jitsu Sem Kimono. Também houve a mudança da regra no adulto e agora vale chave de tornozelo em disputas na IBJJF. O Sem Kimono pegou uma visibilidade diferente”, comenta o professor da Internacional Brazil Academy, em Lenexa, nos Estados Unidos.
Depois do Pan, Ninja programa sua viagem ao Rio de Janeiro, Brasil, onde vai ministrar um dos seminários no camp da Kronos, ao lado de craques como Márcio André, Isaque Bahiense e Fabio Gurgel.