Com 12 vitórias e apenas uma derrota – por desclassificação – Jon Jones é a pedra no caminho de Maurício Shogun no próximo sábado, em Nova Jersey, onde acontece o UFC 128. Com apenas 23 anos, Jones já é um dos atletas mais perigosos na disputada categoria de meio-pesados, tendo terminado dez lutas antes do gongo final, seja por nocaute ou finalização.
O talento vem de berço, irmão do jogador da NFL Jonathan D. Jones. Mas Jon, que em pouco tempo como lutador profissional já vai ter a chance pelo cinturão, não se escondeu atrás da sombra do irmão. Tratou de treinar pesado, como contamos na NOCAUTE #92, encadernada na GRACIEMAG #164, em entrevista ao correspondente Nalty Jr:
“Estava na faculdade e fazia parte do time de wrestling. Também havia lá uma academia de Jiu-Jitsu e só de olhar meus amigos fazendo Jiu-Jitsu já me deu vontade de treinar. Me dei bem logo no primeiro campeonato, tendo finalizado quatro lutas. Foi quando meu treinador disse: ‘Talvez seja bom começarmos a pensar em MMA’.”
E o início na nova modalidade logo veio.
“Minha filha mudou a minha vida. Tive que realmente botar a cara e parar com os estudos, precisava de dinheiro.”
No primeiro ano como profissional, em 2008, o lutador já fez as sete primeiras lutas da carreira. Menino prodígio, estreou nesta mesma temporada no UFC.
“O oponente do André Gusmão se machucou. Estavam com dificuldade em achar um outro adversário e me ligaram quando faltava apenas três semanas. Me lembro muito das tatuagens do Gusmão, muito maneiras. Isso me marcou na estreia no UFC! Fui lá, venci e continuo vencendo!”, declara.
No vídeo abaixo, acompanhe um pouco da trajetória de Jones: