Praticamente toda escola de Jiu-Jitsu tem uma técnica que vira figurinha carimbada nos treinos, usada por quase todos os alunos e aplicada com qualidade contra adversários e visitantes desavisados.
A Gracie Barra-BH, por exemplo, tem a guarda-aranha como um carro-chefe. A Gracie Humaitá ficou famosa pela qualidade de sua montada, e pelas defesas e escapes da posição também. Já a técnica clássica do povo da escola De la Riva está na cara, ou no nome. Já a Gracie Barra no Rio tinha a chave omoplata e o ataque das costas como posições fortíssimas, o que até hoje se espalha pelas filiais.
Nossa equipe visitou o QG da Nova União, no Rio, e conversou com André Pederneiras sobre as técnicas velhas de guerra da escuderia. “Quando passamos a nos dedicar mais ao MMA”, lembrou Dedé, “uma das posições mais fortes da equipe se tornou o kata-gatame. Volta e meia nossos atletas caíam por cima e arrochavam a técnica, virou marca registrada”.
No Jiu-Jitsu de kimono, no entanto, a técnica mais popular até hoje é a que consagrou campeões como Leonardo Santos, Vitor “Shaolin” Ribeiro e outros grandes guardeiros de Dedé. “É, a raspagem de gancho feita a partir da guarda aberta segue utilizada em grande escala aqui, com um índice de eficiência alto”, confirma Pederneiras. “O macete da posição que gosto de ensinar é evitar tombar para trás de costas cedo demais, o que permite que o oponente se posicione, avance para cima e complique a vida do guardeiro.”
Dedé gosta de girar o corpo ao raspar, levando a cabeça para perto da perna do adversário, enquanto mantém um de seus cotovelos bem alto para esgrimar com eficácia e não permitir que a mão inimiga faça a pegada e complique a posição.
Estude a técnica no vídeo exclusivo a seguir, fique atento aos detalhes e responda aqui no GRACIEMAG.com: qual a posição carro-chefe da sua escuderia? Oss!