Político e uma das referências nas artes marciais no estado do Amazonas, Arthur Virgílio Neto manifestou profundo pesar pelo falecimento do fotógrafo e praticante do esporte, Ricardo Azoury, ocorrido no final de semana em Petrópolis, no Rio de Janeiro.
“A comunidade do Jiu-Jitsu e todos que conheceram o Ricardo, certamente, estão de luto, como eu estou”, lamentou Arthur, em mensagem enviada à redação de GRACIEMAG.
“Era um queridíssimo amigo, pessoa de pureza enorme, inclusive seu Jiu-Jitsu mostrava um traço importante da sua personalidade – ele era técnico, decidido e eu diria que ele praticava o Jiu-Jitsu suave. Era um artista, um grande fotógrafo não apenas do esporte que amava, como também da Amazônia, dos flagrantes”, relembrou Arthur, emocionado. O político conversou por telefone com Celso Aguiar, irmão de Azoury.
Ricardo Azoury foi um dos primeiros fotógrafos de GRACIEMAG e teve seus trabalhos publicados em grandes revistas do país. Formou-se em Belas Artes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e produziu um documentário sobre a Amazônia, além de ter sido aluno do mestre Rolls Gracie.
“Pessoa de lealdade inestimável e que me levou a um grande aprendizado. Um bom lutador e uma pessoa muito sensível, que exercia com maestria seus dois prazeres, estudar e cultivar a ciência da beleza”, comentou Arthur.
Além de ser diplomata de carreira e político amazonense que exerceu diversos cargos públicos, como o de deputado federal, ministro de Estado no governo FHC, senador e prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto é praticante das artes marciais, faixa-preta de judô e vermelha em Jiu-Jitsu, arte de que foi um dos primeiros representantes em Manaus.