Vice-campeão no Mundial Sem Kimono em 2009, Samir Chantre poderia até ficar decepcionado com a prata neste ano. Longe disso, a segunda colocação foi comemorada da mesma forma que o primeiro posto. Apesar de lutar a final contra Caio Terra, ambos já haviam combinado o resultado. Na verdade, os companheiros da equipe Gracie Fighter fecharam a categoria pluma.
“Minha ficha ainda não caiu 100%. Treino pra isso desde moleque e vinha batendo na trave. A gente nunca sabe quando é a hora certa, mas, graças a Deus, ela chegou. Foi muito duro, nunca tinha batido o peso pluma sem kimono. No Mundial passado, não consegui e fui para o pena na última hora. Agora estava decidido, além de ser muito gratificante a chance de fechar com o Caio”, fala ao GRACIEMAG.com.
O faixa-preta comenta como foi a campanha na competição:
“Fiquei de baia e fiz a semifinal com o excelente Rafael de Freitas, o Barata. Uma luta muito boa e movimentada, não paramos em nenhum momento. Tive dois ataques de chave de pé muito bons. Tentei umas raspagens e, no fim, uma vantagem decidiu a luta. Depois, já estava irradiante, porque tinha confiança na vitória do Caio no outro lado da chave. Ele finalizou e conseguimos fechar a categoria. Mais um sonho realizado!”.
O ano rendeu bons resultados a Samir. Além do título americano e a dobradinha com Caio no Mundial Sem kimono, o faixa-preta ficou em segundo no Rio Open.
“Agora quero descansar. Treinei bastante e cortar peso foi muito estressante. Tive pessoas me ajudando na parte do treinamento como o Caio, o Matheus André e toda a galera da Gracie Fighter, além do meu mestre no Brasil, o Alan Moraes. Agradeço a Deus por esse título mundial e queria parabenizar o Caio Terra pelo terceiro título consecutivo no evento”, encerra.