No Sesi Amapá, Saporito lembra como Jiu-Jitsu proporciona equilíbrio às pessoas

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A equipe de instrutores da escola Sesi Jiu-Jitsu, nossa GMI em Macapá, fez um treino de imersão com o professor carioca Marcelo Saporito. Foi a terceira vez que Saporito, especialista em defesa pessoal, foi ao Amapá visitar o dojo do professor Jean Alves, seu aluno e faixa-preta.

Além de ministrar a capacitação para os instrutores e aulas para os alunos de Jiu-Jitsu, Saporito e a equipe do Sesi realizaram uma visita à Associação Acolher Macapá. A associação oferece diversas atividades, incluindo aulas de Jiu-Jitsu, para crianças em situação de vulnerabilidade social na capital, em uma ação desenvolvida em parceria com o Sesi.

“Essa atualização é essencial para elevar o nível das aulas”, garante Jean. “Em especial, quanto à capacitação em defesa pessoal e técnicas de situação real. São essas lições para as horas de aperto que garantem que os alunos tenham acesso ao melhor treinamento possível.”

De acordo com o professor Jean, a presença do pupilo de grande mestre Carlson Gracie não apenas eleva o nível técnico das aulas, mas motiva os praticantes a continuarem progredindo.

“É uma oportunidade única de a turma aprender diretamente da fonte”, destacou Jean. Nas aulas de capacitação, Saporito repassou técnicas avançadas e estratégias atualizadas, com o objetivo de aprimorar a qualidade das aulas.

Durante a passagem pelo Sesi Amapá, Saporito compartilhou, além de todo conhecimento técnico, valores fundamentais como disciplina, respeito e perseverança, essenciais para o desenvolvimento pessoal e esportivo dos alunos de Jiu-Jitsu.

“Mais do que técnica, a arte marcial é uma forma de manter a disciplina e de respeitar as pessoas. Estar no Sesi também me renova e confirma que a modalidade está sendo ensinada de forma correta, por profissionais altamente capacitados”, afirmou Saporito.

Por fim, professor Marcelo deixou três ensinamentos de raro valor, para quem estuda a arte suave. Confira!

1. A competição representa apenas uma parte do Jiu-Jitsu

Embora grande mestre Carlson Gracie fosse um técnico muito competitivo nos torneios, ele jamais deixou de pregar e louvar a bandeira que vinha de seu pai, o pioneiro grande mestre Carlos, que via o Jiu-Jitsu como uma arte para todas as pessoas, de todas as idades. O Jiu-Jitsu, de fato, vai muito além das técnicas utilizadas nos campeonatos, e mestre Marcelo Saporito, como bom pupilo de Carlson, sempre reforça essa filosofia. A arte é vasta, e inclui quedas, finalizações, defesa pessoal em pé, estudo e contra-ataque de golpes traumáticos e bloqueios e guarda em situações reais de conflito. Quem estuda o Jiu-Jitsu como um todo está muito mais bem preparado para os desafios da vida rotineira.

2. O Jiu-Jitsu infinito

Mestre Saporito costuma repetir a máxima que “nenhum ser finito pode conter o infinito”. O que isso significa? Que o Jiu-Jitsu não termina nunca, já que é composto de infinitas variações e conexões de técnicas e movimentos do corpo. Ao compreender este conceito, o praticante aprende que ninguém será capaz de saber tudo. Por isso, estamos sempre em eterno aprendizado – e cada dia nos tatames será um degrau a mais na sabedoria, não importa se você é faixa-branca ou vermelha.

3. Em busca do equilíbrio espiritual

A terceira lição, e talvez a mais importante que aprendi com mestre Saporito: o Jiu-Jitsu é espiritual – afinal, é uma prática cuja essência é proporcionar um maior equilíbrio mente-corpo-espírito. Por isso a arte popularizada pelos Gracie é no fundo um instrumento para formar pessoas melhores, por meio de valores fundamentais como respeito, humildade, compaixão e honestidade, que devem nortear qualquer praticante – profissional ou amador.

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