“Lutar no Brasil é sempre bom, não tenha dúvida. Lutei uma vez em 2013, no Rio de Janeiro, e foi maravilhoso. Arrepia ver aquela torcida toda ao seu lado. Foi na minha volta e teve um gosto mais que especial. Sei que em São Paulo não vai ser diferente. Vou estar próximo de todos os amigos, familiares e companheiros que me ajudam nessa batalha”, comemora, listando outro fatores positivos:
“O bom de lutar no Brasil é que não vou ter problema com fuso-horário. Até para me preparar melhor isso ajuda, porque não perdemos muito tempo em avião, nada disso. Para completar vou me alimentar com a comida daqui, de forma mais regrada. É um fator extremamente positivo”, completa.
Depois de amargar duas derrotas seguidas na organização, algo que não acontecia desde 2009 e que interrompeu uma sequência de cinco triunfos seguidos no UFC, Thales voltou a vencer em seu último combate. A finalização sobre Chris Camozzi, com um mata-leão no terceiro round, lhe rendeu a chance de lutar novamente em 2016, agora diante de Jotko. Será a primeira vez em que subirá ao octógono três vezes no mesmo ano.
“Ainda bem que vou fechar o ano com três lutas. É sempre bom, quero trabalhar e me testar. Fui bem na última luta, não tive lesões. Vou continuar galgando os degraus, devagar para embalar uma nova sequência. A notícia que teria mais uma oportunidade só me deixa mais animado para mostrar meu trabalho e me levar ao topo. Quero fechar 2016 com chave de ouro”, afirma o brasileiro, que aproveitou para analisar seu próximo oponente:
“Jotko é um cara duro. Perdeu só uma na carreira, dentro do Ultimate, mas vem de uma sequência perigosa. Sei que vai ser muito difícil o duelo, mas estou me preparando faz tempo. O camp já começou porque não estava parado e agora já estou intensificando. Vou fazer de tudo para segurar o ímpeto dele e acabar com essa sequência. Quero e vou finalizar o ano com vitória”, garante.
Depois de encarar duas derrotas, sendo uma delas para o atual detentor do cinturão da divisão dos médios, Michael Bisping, Thales Leites se repaginou até o confronto com Camozzi, no qual mostrou gás até o terceiro round e conseguiu finalizar o rival. Antes mesmo nas derrotas, o brasileiro também não foi nocauteado e nem finalizado, levando a decisão para as mãos dos jurados.
“Estou com o fôlego muito bom. Tanto contra o Mousasi quanto contra o Bisping, busquei impor meu jogo, mas acabou que não encaixou 100%. Esses duelos contra dois dos melhores da divisão, serviram para aprender ainda mais, ver o que ainda estava errando e corrigir. Diante do Camozzi já cheguei um pouco mais preparado porque consegui acertar alguns erros que não podiam acontecer, até mesmo de estratégia. Cada luta é um aprendizado e uma evolução que levo para o duelo seguinte”, finaliza.
(Fonte: Assessoria de imprensa)