A vitória sobre Maximo Blanco, no último sábado, dia 15 de fevereiro, no UFC Fight Night 36, tirou um peso das costas de Felipe Sertanejo. O atleta chegou a Jaraguá do Sul pressionado por um bom resultado, depois da inesperada derrota para Kevin Souza, em setembro de 2013, e na terceira de quatro lutas de seu contrato.
Mais tranquilo depois de uma boa e sólida exibição diante do venezuelano, o paulista sonha com voos mais altos, como estar no card principal do mais aguardado evento em solo nacional do primeiro semestre: o da final do TUF Brasil III, com a disputa entre os treinadores Wanderlei Silva e Chael Sonnen, agendado para o dia 31 de maio, possivelmente em São Paulo, sua terra natal.
“Seria ótimo lutar nesse card, e se for aqui em São Paulo, então, melhor ainda. Estar nesse evento me traria grande visibilidade, porque a rivalidade entre Sonnen e Wanderlei vai trazer muitos olhares para esse UFC e seria uma grande oportunidade para eu mostrar meu talento para o mundo inteiro. Além disso, é o tempo ideal de intervalo entre uma luta e outra, três meses e meio é um bom tempo para lutar novamente. Estar no card principal me daria bastante moral”, afirma.
Há alguns meses, Felipe Sertanejo e sua equipe, a Chute Boxe Diego Lima, cogitam a possibilidade da descida de peso dos penas para a categoria dos galos, buscando uma vantagem de tamanho em relação aos adversários. No entanto, o triunfo sobre Maximo Blanco adiou esses planos.
“Eu pensei em descer porque os caras do 66kg são aparentemente maiores do que eu. E essa luta seria um teste para mim já que o Maximo é um cara grande, que já lutou nos galos e nos leves. Mas eu me senti bem na luta e resolvi fazer mais um combate na minha categoria, se possível contra um atleta estrangeiro, e depois penso na possibilidade descer para os galos”, pondera.
A vitória em Jaraguá do Sul foi a terceira do paulista no UFC, além de duas derrotas e um empate. O bom retrospecto deixa o atleta confiante numa provável renovação de contrato com a franquia.
“Ainda tenho mais um combate no contrato, então não sei se eles vão entrar em contato comigo agora ou só depois que fizer a quarta luta, mas estou esperando. Independentemente de vitória ou derrota, se fizesse uma luta dura sabia que não teria problemas. Mas tive receio e esse medo me fez treinar mais, muitas vezes partindo para o tudo ou nada na luta, indo para cima e consegui um bom resultado. Agora estou mais tranquilo” garante, aliviado.
(Fonte: Assessoria de imprensa)