Velha nova equipe faz reestreia de luxo no Pan 2011

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No Pan Kids 2011, realizado no fim de fevereiro na Califórnia, uma academia de nome pouco familiar subiu ao pódio, graças a uma molecada invocada.

Prova de que o Clube Barra é um time voltado para o futuro. Mas será uma equipe tão recente assim? Sim e não.

Clube Barra é o novo time do nosso GMA Claudio França com seus faixas-pretas, mas a história da equipe já tem 20 anos.

A molecada do Clube Barra. Foto: Divulgação.

Ele conta: “A Barra da Tijuca era a grande capital do Jiu-Jisu nos anos 1990, e em 1991 criei com o Marcus Vinícius, professor hoje em Beverly Hills, a equipe Clube Barra, já que dávamos aula por ali, no condomínio Riviera, no Atlântico Sul e na academia Fisilabor, todas na vizinhança”, relembra o faixa-preta, que também organizava com Marcus Vinícius (e Joe Moreira no início) a Copa Atlântico Sul. “Até 1995 a equipe era uma das mais competitivas no cenário carioca”.

Ao chegar na Califa para tocar a vida em 1996, Claudio deixou o nome de lado, por não fazer sentido em Santa Cruz e para fortalecer seu nome como professor de Jiu-Jitsu. Hoje, com diversos faixas-pretas formados, Claudio quis um nome mais impessoal, que incluísse os demais professores.

Clube Barra, então, tornou-se o time de Claudio, Vince Vanderlipe e Daniel Thomas, representado ainda por faixas-pretas como Carlos Melo, Mike Weaver, Gary Casey e Tyson Kamp, além do marrom Nathan Mandelsohn, que começou na academia de França aos 7 anos de idade.

“Sentamos e pensamos, mas botar nome em equipe é mais difícil que botar nome em filho”, diz França, meio brincando, meio a sério. E assim o nome Clube Barra voltou com força. Força mesmo, como se vê pelos resultados e perspectivas.

Para o Pan 2011, a equipe vai levar cerca de 60 atletas a Irvine, e sonha repetir algo parecido com o Pan Kids, quando ficou em segundo lugar geral e faturou o troféu de primeiro lugar na divisão de 7 a 9 anos.

“Aconteceu mais rápido que eu esperava, pois levamos no máximo 10% das nossas crianças. A equipe na realidade já era forte, mas estava dividida. É mais uma prova de que no Jiu-Jitsu não tem milagre, o sucesso vem com o tempo”, reflete, para analisar onde o time tem mais chance. “Nosso juvenil é bem forte, vamos para subir no pódio nessa divisão. O adulto vai com 30 atletas, mas ainda está se fortalecendo para os próximos anos. No Master e Sêniors vamos mais forte, com chance de ir ao pódio também.”

Bem no papel de treinador e de organizador de eventos (sua American Cup, evento tradicional na Califa, é agora no dia 30 de abril), Claudio França não compete desde 2000. E explica isso numa frase simples e direta, como um bom golpe:

“Hoje é mais importante eu trabalhar como coach e organizador do que ficar no quarto descansando para lutar no dia seguinte”.

E sua equipe, está forte para o Pan 2011? Comente abaixo. E para saber mais sobre o Clube Barra, acesse www.claudifrancabjj.com .

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