Ao se encontrar com o apresentador Serginho Groisman, na gravação do programa global “Altas Horas”, o lutador Vitor Belfort ouviu: “Achei que você estaria mais machucado…”. O astro do UFC de 38 anos engoliu o sorriso amarelo no talento, e devolveu ao apresentador com um rebate rápido e sincero: “As feridas já estão curadas”.
Recuperado da derrota para Chris Weidman, 30 anos, no UFC 187, no dia 23 de maio, Belfort garantiu, no programa de entrevistas que foi ao ar na madrugada de sábado, 6 de junho, que vai lutar pelo menos até os 40 anos. “Quero ir até os 40 anos”, disse o carioca, destacando que o carinho do público não diminuiu nas ruas após a derrota no primeiro assalto. “É muito bacana quando uma senhora de 70 anos me encontra e pede para não parar”.
Mas Vitor não tem recebido apenas apoio. Nas redes sociais e sites, o ex-campeão do UFC leu muitas críticas em relação à sua técnica de reposição de guarda e saída de montada. Em entrevista ao programa “Sensei Sportv”, também nesse fim de semana, o lutador admitiu que errou, mas lembrou que sentiu o ombro e minimizou o excesso de cornetadas dos fãs, o que ele chamou de “as vozes do deserto”:
“Quando a luta foi para o chão, houve erros técnicos, mas não conseguia mexer. Senti muita dor no ombro, e ele além do mais é um cara muito bom. Ele conseguiu me dominar e não consegui virar com meus dois ombros no chão, não consegui repor a guarda. Houve erro técnico. Agora, questionar tira o mérito do Weidman. Sei que às vezes as pessoas fazem uma crítica que a gente não tem que ligar mesmo. São as vozes do deserto que a gente não deve ouvir. Sei tudo que fiz de errado, ninguém precisa me avisar o que foi. Sei o que aconteceu”, afirmou.