Werdum e Fedor comentam vitória

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Fedor Emelianenko passou maus bocados no combate contra Brett Rogers. No primeiro assalto, apesar de o russo também ter tido bons momentos, Rogers castigou Fedor, quando abriu um corte no nariz do oponente. Na segunda etapa, entretanto, Fedor mostrou a frieza habitual e, com um belo golpe, derrubou Rogers.

Segundo o lutador, tudo foi como o planejado. “A principal coisa é não ficar nervoso, aproveitar algum tempo no primeiro round para aprender um pouco sobre o adversário e, em seguida, procurar alguma vantagem”, disse Fedor, que falou como se sentia na luta. “Eu me senti realmente bem. Obrigado por perguntar”, completou à reportagem da emissora CBS.

Rogers, que sofreu o primeiro revés depois de 10 vitórias avassaladoras, lamenta não ter se arriscado mais. “Eu duvidava de mim mesmo um pouco. Deveria ter jogado minhas mãos muito mais. Essa é a única razão para ter falhado hoje”, disse o promissor peso pesado, que garante voltar mais forte.

Já Fabricio Werdum, após conquistar a segunda vitória no Strikeforce, contra Antonio Pezão, por decisão unânime, só pensa em uma coisa: Fedor Emelianenko.

 

“Talvez seja a minha vez agora”, disse Werdum, que continuou. “É a minha vez de lutar contra o Fedor. Tenho muito respeito por ele, é o melhor do mundo.”

O gaúcho com academias na Espanha acredita nas habilidades no chão para bater Fedor e depois encarar o atual número um da organização, lutador que já derrotou. “Já lutei contra o Alistair no Japão e penso que agora é a minha oportunidade de lutar contra o Fedor. Esse é meu objetivo”, concluiu.

O atual campeão do Strikeforce entre os pesados é Alistair Overeem. Mas o CEO do Strikeforce Scott Coker não descarta a possibilidade do confronto entre Werdum e Emelianenko. Já Antonio Silva, o Pezão, lamenta o resultado de sua apresentação contra Werdum. O lutador sabe que deu brechas ao adversário, mas acha que as papeletas poderiam até lhe dar a vitória.

“Estava me sentindo muito confortável com o jogo em pé. Senti que ele tinha problemas. Estava me sentindo muito bem no alto, tanto que deixei ele ficar em pé. Mas Werdum tem sangue brasileiro e continuou vindo”, disse.

“Acho que ganhei o primeiro round, e o segundo assalto foi bem parelho. A terceira rodada ele venceu, cansei um pouco. Acho que foi uma grande luta, mas deixei nas mãos dos juízes. Nós dois podemos nos orgulhar da luta”, finalizou Pezão na conferência após a luta.

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