O jovem Nivaldo Oliveira (CheckMat) é um dos melhores lutadores do Brasil hoje, e mesmo assim ainda não tem um grande patrocinador. Dois indícios de que as empresas estão perdendo uma oportunidade com ele:
1) Nivaldo foi o campeão peso pesado no Rio Open, numa categoria em que o vice absoluto, Igor Silva, que vem embalado, ficou apenas com o bronze.
2) Nivaldo chegou à final com o parceiro de equipes Robert Fonseca, que eliminara Igor Silva. Os dois então não se fizeram de rogado, e em vez de “fechar” simplesmente, brindaram o público com um confere entre os dois.
Conta mais, Nivaldo:
“Pois é, eu fiz três lutas, na primeira finalizei no braço, após aplicar o triângulo, e na segunda passei pelo Nilson Ricardo, da Nova União. Empatamos nas vantagens, 3 a 3”, começa ele.
“A grande final foi contra um companheiro de equipe, o Robert, e foi ainda mais dura porque na realidade eu nem sou da categoria pesado, né. Sou meio-pesado, lutei lá por causa de uma contusão no joelho, devido a ela não tive como perder peso…”, diz ele, que empatou com Robert e levou na decisão dos juízes.
Sobre a falta de apoio, ele é sereno: “É um problema muito comum entre atletas, falta interesse dos empresários, mas estou na batalha. Estou colecionando resultados muito bons sem patrocínio, então imagina se eu tivesse suporte, né. Mas tenho muito apoio da minha família, especialmente da minha mãe, que sempre me apoiou. Esta vitória dedico a ela”, conclui ele, que agora vai com tudo para o Mundial Sem Kimono, o Brasileiro Sem Kimono e o Sul-Americano, em Santa Catarina.