Campeão mundial absoluto na faixa-preta, Rodolfo Vieira viveu um hiato longe do Jiu-Jitsu competitivo. Mas como todo bom filho a casa torna, o craque da GFTeam fez um breve retorno a atuar de kimono, no Black Belt Invitational, em disputa que levou o título e belo prêmio em dinheiro ao superar Kit Dale e Mahamed Aly no GP do evento.
Após a conquista, Rodolfo bateu um papo conosco para o Bate-Pronto da edição #261 de GRACIEMAG. Na conversa, Rodolfo analisou seu retorno, os planos futuros para atuar mais no Jiu-Jitsu sem kimono em paralelo ao seu caminhar no MMA, e uma oferta especulada para um próximo desafio: encarar o fenômeno Gordon Ryan.
Confira um trecho da conversa abaixo e para ter acesso a outros artigos especiais sobre o melhor do Jiu-Jitsu e do MMA, assine a nossa edição digital e leia antes! Clique aqui e confira!
Quais os próximos planos para sua carreira?
Estou com um contrato com o ACB. Eles me liberaram dessa vez mas a partir de 2019 só devo lutar com eles mesmo. Nada de ADCC, por exemplo. A ideia é lutar sem kimono pelo ACB, na verdade. Estou treinando mais sem pano mesmo. O pessoal já tentou casar uma luta minha com o Gordon Ryan, e acho que seria bacana para todos se a luta rolar.
O que acha do estilo do Gordon Ryan?
Cara, sinto que bem treinado tenho chance de ganhar dele, sim. É um cara duro, e bem completo. Pega pé e calcanhar muito bem, mas não fica só nisso, o que é raro. Passa bem guarda, ataca as costas e armlocks. É um Jiu-Jitsu bem solto, um estilo de luta que eu gosto de ver.
Ele tem a língua e o teclado afiado… O trash-talk incomoda você?
Na verdade, não. Sei que ele gosta de provocar os rivais pela internet mas também não julgo, ele está fazendo a mídia dele. E é um cara que fala e faz. O trash-talk chama dinheiro, mas chama muita responsabilidade a mais também, ainda mais se o cara promete e não cumpre. Mas não é meu estilo, eu me sentiria mal por ficar ali contando vantagem antes da hora da luta. Eu prefiro guardar essa certeza dentro de mim, e o que tiver de ser lá na hora da verdade vai ser. Prefiro treinar ao máximo, e de boca fechada.