Rodolfo Vieira dá o único conselho que Buchecha precisa para brilhar no MMA

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Rodolfo Vieira com o amigo Marcus Buchecha, agora penta mundial absoluto. Foto: Ivan Trindade

Rodolfo Vieira com Marcus Buchecha. Foto: Ivan Trindade/GRACIEMAG

Rivais nos campeonatos e amigos fora do tatame, Rodolfo Vieira e Marcus Buchecha tiveram uma longa história nos mundiais da IBJJF e finais do Abu Dhabi World Pro. Depois de brilharem de kimono, a migração para o MMA trouxe novos desafios para ambos. Depois de Rodolfo, que estreou nos cages em 2017, está invicto com sete vitórias e é atleta do UFC, foi a vez de Buchecha assinar com grande evento de MMA, integrando o One Championship para sua estreia.

Mais experiente que o colega dos tempos de Jiu-Jitsu, Rodolfo Vieira recebeu com alegria a notícia da migração de Buchecha para o esporte de luvinhas. Em conversa com nosso Marcelo Dunlop, Rodolfo deixou não só suas palavras de apoio, mas também um conselho valioso para o amigo que pretende debutar no MMA em menos de um ano.

“Eu tô felizão com essa decisão dele”, disse Rodolfo. “O Buchecha, além de meu amigo, é um cara que admiro muito. Eu ficava até triste quando ele dizia estar pensando em lutar MMA e não vinha, pois a gente estava até com água na boca para ver o Buchecha enfim brilhando de luvas. Acho que todo mundo queria ver um cara espetacular como ele representando nosso maravilhoso Jiu-Jitsu. Torço demais por ele e quero muito ver ele no MMA, estou ansioso. Tudo que ele precisa para vencer no MMA ele já possui, creio. O conselho que eu dou a ele é para ter paciência e insistência. Estávamos acostumados com o Jiu-Jitsu, nossa zona de conforto. Agora estamos num outro esporte, totalmente diferente. Ele é muito dedicado, e acredito que ele vai sentir a mesma motivação que eu tive de treinar coisas novas, aprender tudo do zero.”

Sobre a decisão da migração, e um possível fim na carreira competitiva nos mundiais, Rodolfo opinou e deu como certa a decisão de Buchecha, abrindo caminho para a nova geração.

“Ele não tinha mais o que fazer no Jiu-Jitsu”, analisou Rodolfo. “Tomou a decisão correta de buscar desafios maiores. Não ia mudar nada ganhar 14, 15, 16 mundiais. Só ia deixar mais impossível para alguém quebrar esse recorde dele, que eu ainda acho muito difícil alguém bater.”

E você, amigo leitor, que conselho daria para Buchecha brilhar no MMA assim como no Jiu-Jitsu? Comente conosco!

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